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I SÉRIE — NÚMERO 6

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Da IL nós já sabemos qual é a cassete, a cassete é sempre a mesma,… O Sr. Pedro Pinto (CH): — Não é o PCP que tem a cassete? A Sr.ª Isabel Pires (BE): — … e vai, invariavelmente, dar sempre ao mesmo, que é entregar cada vez mais

a privados. É essa a solução que a Iniciativa Liberal tem apresentado. O Sr. Pedro Filipe Soares (BE): — Muito bem! A Sr.ª Isabel Pires (BE): — No entanto, o Partido Socialista não tem feito mais nada a não ser tocar esta

cassete, e os últimos dados indicam exatamente isso. O Sr. Bernardo Blanco (IL): — Não, não! Não temos cassete! A Sr.ª Isabel Pires (BE): — Nós tivemos aqui, recentemente, um debate parlamentar em que o líder

parlamentar do Partido Socialista, assim como o Ministro Manuel Pizarro, perguntaram várias vezes: «Afinal, alguém fez mais PPP do que eu?» E, orgulhosamente, no final, responderam: «Mais ninguém fez tantas PPP como o Partido Socialista!»

O Sr. Pedro Pinto (CH): — É verdade! A Sr.ª Isabel Pires (BE): — Portanto, isso deveria ser um motivo de agradecimento da Iniciativa Liberal ao

próprio Partido Socialista. Mas o Partido Socialista não se fica por aqui na proximidade com o programa da Iniciativa Liberal.

Vamos ver, em 2022, a transferência de dinheiro do SNS diretamente para os privados: 1335 milhões de euros em meios complementares de diagnóstico e terapêutica comprados a privados, um aumento de 7 % face a 2021; mais de 317 milhões de euros em internamentos contratados com privados, um aumento de 4,5 %; 160 milhões com prestadores de serviços médicos, um aumento de 22 %. Portanto, temos, neste momento, aquele que, aparentemente, deveria ser o programa da Iniciativa Liberal.

Então, a pergunta que lhes faço, Srs. Deputados da Iniciativa Liberal, é a seguinte: não acham que foram pouco cordiais e pouco agradecidos ao Partido Socialista ao não lhes prestarem a homenagem devida face àquilo que estão a fazer ao Serviço Nacional de Saúde, que é privatizar cada vez mais e destruir o SNS?

Aplausos do BE. O Sr. Presidente: — Para responder, tem a palavra o Sr. Deputado João Cotrim Figueiredo. O Sr. João Cotrim Figueiredo (IL): — Sr. Presidente, Srs. Deputados, muito obrigado pelas questões. Começo pela questão colocada pelo Deputado Diogo Pacheco de Amorim, que não tinha muito a ver com

saúde, diga-se de passagem. Mas tem a ver com a saúde democrática, e eu faço essa interpretação mais flexível, para dizer que não é por uma questão de aprovarmos praticamente todos os requerimentos que vêm para audição nesta Casa, mas porque nós próprios levantámos, de facto, o problema, que os critérios aberrantes da FCT têm de ser esclarecidos, não só porque há 3,5 milhões de euros que vão para um centro de estudos sociais da Universidade de Coimbra, mas porque há muitas outras decisões que não se entendem. E não estamos a partir do princípio de que estão erradas, estamos a partir do princípio de que têm de ser entendidas e justificadas. Portanto, sim, acompanhar-vos-emos.

Sr. Deputado Miguel Santos, esqueceu-se da pergunta. Risos de Deputados do CH e da IL.