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I SÉRIE — NÚMERO 6

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Risos da Deputada do PCP Paula Santos. A Sr.ª Paula Santos (PCP): — Está preocupado com os lucros dos grupos económicos! O Sr. Diogo Pacheco de Amorim (CH): — Termos 1 milhão e meio sem médico de família serve como

epitáfio do nosso Serviço Nacional de Saúde. As questões ideológicas vão até este ponto: o Sr. Deputado Carlos Guimarães Pinto, aqui há dois meses,

levantou a questão de a FCT (Fundação para a Ciência e a Tecnologia) estar a financiar o Centro de Estudos Sociais de Coimbra com três vezes mais dinheiro do que aquilo que receberia o Centro de Investigação do Instituto Português de Oncologia do Porto. Dar três vezes mais dinheiro a um centro de estudos sociais do que a um centro de investigação oncológica deixa bem claro o cuidado e o interesse que a saúde dos portugueses merece ao Partido Socialista.

Aplausos do CH. Ora bom, depois desta denúncia do Sr. Deputado Carlos Guimarães Pinto, recebemos, no Chega, vários

apontamentos sobre outras questões e outras prioridades da FCT. Tendo isso em conta, o Chega decidiu chamar ao Parlamento a Sr.ª Presidente do Conselho Diretivo da FCT, pelo que perguntamos à Iniciativa Liberal se nos acompanha nesta iniciativa.

Aplausos do CH. O Sr. Presidente: — Tem agora a palavra, para um pedido de esclarecimento em nome do Grupo

Parlamentar do PSD, o Sr. Deputado Miguel Santos. O Sr. Miguel Santos (PSD): — Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados, Sr. Deputado João Cotrim Figueiredo,

confesso que, quando acabou a sua intervenção, só por pudor é que não lhe bati palmas, porque era bem capaz de ter batido palmas a quase tudo que disse…

O Sr. Pedro Pinto (CH): — Na Madeira é que não! O Sr. Miguel Santos (PSD): — Não, nós não sofremos desse tipo de preconceito, esse tipo de complexos

não nos preocupa minimamente. Risos do CH. Mas, Sr. Presidente, dizia eu, se conseguir continuar a intervir sobre aquilo que é mais substantivo e que,

julgo, mais interessa, que, quanto ao diagnóstico, estamos completamente de acordo, portanto, batemos palmas ao diagnóstico que o Sr. Deputado fez. Aliás, sobre o diagnóstico, só não vê quem não quer, ou quem não pode ver, por estar comprometido politicamente com isso.

É o caso dos Srs. Deputados do Partido Socialista, que não veem, não querem ver, não podem ver,… A Sr.ª Maria Antónia de Almeida Santos (PS): — Os senhores não têm responsabilidade?! O Sr. Miguel Santos (PSD): — … porque são de tal forma chocantes os sinais que nos entram, todos os

dias, pela experiência que vivenciamos nos nossos círculos eleitorais ou a ver a comunicação social: greve dos médicos, não há vacinas,…

A Sr.ª Maria Antónia de Almeida Santos (PS): — Não há vacinas?! O Sr. Miguel Santos (PSD): — … espera-se meses e anos por consultas, há filas às 6 horas da manhã,…