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I SÉRIE — NÚMERO 6

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Os portugueses pagam a maior carga fiscal de sempre. Cada português paga hoje mais 3000 € por ano em

impostos e contribuições do que quando o PS assumiu o poder. O Sr. Rodrigo Saraiva (IL): — Claro! O Sr. Carlos Guimarães Pinto (IL): — Mas é que não pagam só isso! Os portugueses pagam os serviços

públicos, nos impostos, não têm esses serviços públicos e voltam a pagar para acederem a eles no privado. O Sr. Rodrigo Saraiva (IL): — É um facto! O Sr. Carlos Guimarães Pinto (IL): — É por isso que, no «país da saúde grátis», quatro milhões de

portugueses pagam por seguros de saúde e subsistemas. Protestos do Deputado do PCP João Dias. É por isso que, no «país da educação grátis», um quarto dos alunos do ensino secundário anda em escolas

privadas. É por isso que, no «país dos passes grátis», o meio de transporte preferido dos portugueses é o automóvel.

O Governo promete que os portugueses nada irão pagar, quando, na verdade, nada é aquilo que recebem. Portanto, a minha pergunta é muito clara: quando é que começam a entregar aquilo que prometem? Quando

é que vão começar a entregar aquilo que anunciam? Aplausos da IL. O Sr. Presidente (Adão Silva): — Para um pedido de esclarecimento, pelo Grupo Parlamentar do Chega,

tem a palavra o Sr. Deputado Bruno Nunes. O Sr. Bruno Nunes (CH): — Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados, Sr. Deputado António Sales, aquilo que

acabou de fazer aqui foi um exercício de propaganda, como nos foram habituando ao longo dos últimos meses. No âmbito deste projeto do Governo Mais Próximo, quando os senhores visitam determinada região, vão

sempre com o princípio de tentar alavancar aquilo que fizeram aqui e ali, com ligeiros apontamentos. Nós começamos a olhar para a descentralização de competências e percebemos que todas as promessas

que os senhores fazem ao longo do tempo falham. Temos taxas de execução do PRR baixíssimas e uma descentralização de competências completamente falhada. Culpa vossa e culpa do PSD também. É uma má aplicação daquilo que foi uma oportunidade única com a Lei n.º 50/2018.

Mas agora começa a vir esta lógica do Governo mais próximo, que vem muito de uma estratégia política: cada vez mais, os senhores querem uma desconcentração. E, nesta desconcentração, vão visitando o território de maneira a garantir que vão fatiando algumas direções-gerais, alguns ministérios, e vão-nos colocando sob a alçada de competência das CCDR (comissões de coordenação e desenvolvimento regional), fazendo assim uma regionalização administrativa com que só vocês concordam, dando um pontapé completo na Constituição.

Bom, mas continuamos a perceber o que é que vamos fazer. Pelos 11 minutos do Governo Mais Próximo a passear ali pela cidade, lembrei-me, há pouco tempo, quando olhava para si, que, como teve responsabilidade na tutela da saúde, gostávamos era de perceber, em Leiria, quantos médicos de família faltam. Porque as pessoas lá em casa, o que querem saber, é estes projetos e estas coisas todas.

Vozes do CH: — Muito bem! O Sr. Bruno Nunes (CH): — Mas, depois, sobre habitação, espalhada pelo País, há uma crise de habitação

gravíssima no Interior. O Chega apresenta uma proposta para a isenção das portagens, para existir coesão territorial, e «chapéu»! O que acontece é que o Partido Socialista, «bola!», vota contra!