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28 DE NOVEMBRO DE 2023

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O Sr. Presidente: — Srs. Deputados, temos quórum, pelo que podemos iniciar os nossos trabalhos.

Eram 10 horas e 9 minutos.

Peço aos Srs. Agentes da autoridade o favor de abrirem as galerias ao público.

Para a leitura do expediente, passo a palavra à Sr.ª Deputada Maria da Luz Rosinha.

A Sr.ª Secretária (Maria da Luz Rosinha): — Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados, muito bom dia a todos

e a todas. Só para dar conta de que deram entrada na Mesa e foram aceites as seguintes iniciativas: Projetos

de Lei n.os 975/XV/2.ª (PCP), que baixou à 1.ª Comissão, e 976/XV/2.ª (PCP), que baixou à 10.ª Comissão.

É só, Sr. Presidente.

O Sr. Presidente: — Muito obrigado.

Srs. Deputados, vamos iniciar os nossos trabalhos, começando pelo ponto um da agenda, que consta da

discussão das normas avocadas para a sessão plenária de hoje.

Para apresentar a proposta 563-C, do PSD, de aditamento de um artigo 113.º-A — Contratualização da

prestação de cuidados de saúde a utentes do SNS, tem a palavra o Sr. Deputado Guilherme Almeida, do Grupo

Parlamentar do PSD.

O Sr. Guilherme Almeida (PSD): — Sr. Presidente, Srs. Deputados, Sr.ª Ministra, Srs. Secretários de

Estado, a proposta de alteração que o PSD apresenta é verdadeiramente central na conceção social-democrata

da política de saúde e é também uma proposta urgente pelo momento dramático que o Serviço Nacional de

Saúde (SNS) atravessa.

A acelerada degradação do SNS e a dificuldade de acesso aos cuidados de saúde são tão evidentes que já

só o Partido Socialista teima em tentar negar. Os doentes nunca sabem se os centros de saúde, os hospitais ou

até as urgências de que necessitam estão abertos ou se têm profissionais suficientes para os atender. Os

elevados tempos de espera para consultas hospitalares de especialidade, cirurgias e exames complementares

de diagnóstico evidenciam bem a desumana deterioração das condições de acesso dos utentes aos cuidados

de saúde.

Assim, nesta proposta, pretendemos um SNS mais eficiente, com uma gestão mais profissional e que

aproveite melhor os recursos disponíveis e a capacidade existente, orientando-se, fundamentalmente, para a

obtenção dos maiores ganhos de saúde para os portugueses.

Para o PSD, o preconceito ideológico e a máquina burocrática socialista devem dar lugar à sã colaboração

entre setores, no respeito por claras e exigentes regras de transparência, de imparcialidade e de fiscalização,

colocando verdadeiramente os portugueses no centro das políticas de saúde.

Parcerias público-privadas, médicos de família para todos, mobilização voluntária da capacidade instalada

no sistema de saúde, liberdade de escolha dos utentes, são alguns dos naturais corolários daquilo que o PSD

propõe.

Srs. Deputados, o radicalismo dos Governos socialistas deixou degradar o Serviço Nacional de Saúde a um

ponto que há anos ninguém julgaria possível.

Portugal não suporta mais esperas e falhas por cuidados de saúde. Portugal precisa de um novo Governo

que resolva os problemas de saúde dos portugueses.

Aplausos do PSD.

O Sr. Presidente: — Ainda sobre este mesmo artigo, tem a palavra o Sr. Deputado Miguel Rodrigues, do

Grupo Parlamentar do PS.

O Sr. Miguel dos Santos Rodrigues (PS): — Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados, Sr. Deputado Guilherme

Almeida, ontem tivemos um interessante Congresso do Partido Social Democrata, até com uma prenda gratuita

sobre saúde, com um certo deslize do líder do PSD, que dizia, e cito: «Queremos uma medicina privada…

perdão, próxima.»