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2 DE DEZEMBRO DE 2023

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Parlamento, por forma a garantir que a transição energética ou quaisquer outros projetos de importância estratégica para o nosso País…

O Sr. Filipe Melo (CH): — Hoje é sobre o lítio! O Sr. Rui Tavares (L): — … não sejam feitos contra as pessoas, mas sejam feitos com as pessoas e pelas

pessoas, com mais participação cidadã, com mais fiscalização cidadã. O Sr. Bruno Nunes (CH): — Hoje a discussão é sobre o lítio! O Sr. Rui Tavares (L): — É possível corrigir erros, é possível adaptar projetos a tempo de contemplarem

todos os interesses em causa e também é possível que, quando não se consiga contemplar todos os interesses em causa, as escolhas sejam feitas de maneira que facilmente sejam entendidas por todos, porque todos nelas tiveram oportunidade de participar.

Não é só preciso que o hidrogénio seja verde; é preciso que ele seja transparente nos seus processos e na forma como a transição energética se faz.

O Sr. Presidente: — Queira terminar, Sr. Deputado. O Sr. Rui Tavares (L): — Termino, Sr. Presidente, dizendo o seguinte: diz-se que simplificar é tornar as

coisas menos burocráticas e, portanto, mais legais. Não comprem esta ideia que agora nos querem vender, pois simplificar não é a mesma coisa que ser transparente e nem é a mesma coisa que ter integridade. Não deixem que, além de se cortarem sobreiros, se comecem a cortar leis que nos protegem.

O Sr. André Ventura (CH): — Que intervenção! O Sr. Presidente: — Para intervir, pelo Grupo Parlamentar do PS, tem a palavra o Sr. Deputado Carlos

Pereira. O Sr. Pedro Pinto (CH): — Carlos, outra vez? Ninguém te respondeu?! O Sr. Carlos Pereira (PS): — Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: Gostaria de voltar àquilo que me parece

muito importante — o debate sobre os investimentos que estamos a fazer em Sines — e começaria por dizer que o que está a ser feito em Sines é, basicamente, aquilo que há muitos anos o País ambicionava, isto é, no fundo, o aproveitamento do potencial de Sines para ajudar o País a diversificar a economia.

E estamos a fazê-lo em três áreas que me parecem muito relevantes e de grande valor acrescentado: a energia, os dados e a logística. São, de facto, três aspetos muito relevantes que estão a ter bastante atração de investimento externo. Acho que um dos pontos principais é o de o País ser capaz de continuar a criar condições para que o investimento externo continue a procurar Portugal.

Protestos do CH. Por exemplo, no que diz respeito aos centros de dados, Portugal tem uma posição estratégica muito

relevante, pois está situado entre a América e África e, obviamente, é porta de entrada da América e de África, e isso é muito relevante.

Aliás, Portugal já fez o seu papel de atrair cabos submarinos — um já está amarrado em Sines e outros quatro está previsto serem amarrados até 2025, sendo dois investimentos muito importantes para Portugal.

O Sr. Pedro Pinto (CH): — E os Açores?!