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9 DE DEZEMBRO DE 2023

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O Sr. Pedro dos Santos Frazão (CH): — Muito bem! O Sr. André Ventura (CH): — Se sinal houvesse da maior vergonha e do rolo compressor da maioria

absoluta, foi hoje aqui, neste Parlamento, tornado claro. Aplausos do CH. O PS a impedir o escrutínio daquilo que os portugueses mais querem obter. A Sr.ª Maria Antónia de Almeida Santos (PS): — Há regras! O Sr. André Ventura (CH): — Mas, Sr. Secretário de Estado, não posso, antes de o questionar diretamente,

deixar de fazer referência à última expressão da Deputada Mariana Mortágua. Afinal, não há dinheiro para os profissionais, para os dentistas, para os técnicos de emergência? O problema não é não haver dinheiro, é a sua gestão.

Procurei recordar-me de onde é que o Bloco andou durante estes anos todos. Vozes do CH: — Ora, bem lembrado! O Sr. André Ventura (CH): — Onde é que o Bloco andou quando teve seis orçamentos a aprovar o

documento de gestão do Partido Socialista? Seis orçamentos! Aplausos do CH. O Sr. Pedro Filipe Soares (BE): — Falso! Isso é falso! O Sr. André Ventura (CH): — Seis orçamentos! Portanto, fui ver se a reposição das 12 horas para o serviço de urgências estava no Orçamento de 2017; e

fui ver se a idade da reforma dos enfermeiros estava no Orçamento de 2016; e fui verificar se o aumento em 30 % dos salários dos médicos estava no Orçamento de 2018 ou de 2019.

O Sr. Pedro Santos Frazão (CH): — Não estava! Oh! O Sr. André Ventura (CH): — Não estava! Não estava! E não estava porquê? Porque nessa altura, o Bloco

de Esquerda, o PCP e o PS tinham o mesmo desígnio para a saúde! E agora não podem vir, uns anos depois, dizer: «Ó, Srs. Deputados do PS, isto está tão mal, só que nós não

temos nada a ver com isso»! Não, Srs. Deputados, vocês são tão responsáveis como o PS pelo estado a que a saúde chegou em Portugal, tão responsáveis como o PS!

Aplausos do CH. Sr. Secretário de Estado, à hora a que estamos aqui a falar, continuamos com 1, 2, 3, 5, 10 serviços de

emergência parados. Vou-lhe dar uma novidade que talvez não saiba, mas talvez possa anotá-la: o INEM de Matosinhos está parado desde ontem e vai ficar parado até ao próximo domingo.

O Sr. Pedro Pinto (CH): — É verdade! O Sr. André Ventura (CH): — Porquê? Porque não há profissionais? Não. Porque não há condições para

que estejam a operar. Um país que se diz desenvolvido não tem os seus técnicos de emergência prontos para atuar.