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8 DE FEVEREIRO DE 2024

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sucessivos Governos; pergunte aos nossos idosos que trabalharam uma vida toda e que agora recebem 200 € ou 300 €.

Tantas perguntas que poderíamos fazer. Mas Pedro Nuno Santos não conhece o País real. Ser neto de sapateiro não o faz conhecer os portugueses comuns, aqueles que trabalham, que lutam para sobreviver sem o cartão partidário, mas com vontade de mudar o seu futuro e de melhorar o seu País.

Em relação às forças de segurança, o PS adotou o discurso da extrema-esquerda. Num momento difícil, num momento em que os homens e mulheres foram saindo à rua para reivindicar os seus direitos, o Ministro José Luís Carneiro veio incendiar ainda mais ao falar em movimentos extremistas que se integram nas forças de segurança. Não, Sr. Ministro, não são movimentos extremistas, são profissionais que viram ser atribuído à Polícia Judiciária o suplemento de missão, justo, como já dissemos, mas que teria de ser atribuído a todas as forças de segurança. Este Governo quis meter polícias contra polícias, em vez de resolver os problemas.

Extremismo é o que faz o PS com mentiras atrás de mentiras, como ouvimos há pouco da Sr.ª Deputada Joana Sá Pereira.

Sr.ª Deputada, tenho aqui um recibo de vencimento de um agente da PSP, de dezembro de 2023: 1068 €! São 1068 € e não 1400 € ou 1600 €, como a Sr.ª Deputada disse aqui. Tenho também um recibo de vencimento de um militar da GNR, de dezembro de 2023: 962 €! São 962 €! Digam, de uma vez por todas, a verdade aos portugueses, coisa que o Partido Socialista não é capaz!

O Sr. Eurico Brilhante Dias (PS): — Isso é falso! O Sr. Pedro Pinto (CH): — Não deixa de ser curioso que, em Lisboa, saíram à rua 15 000 profissionais das

forças de segurança e, no Porto, foram 20 000, mas o Governo ficou em silêncio. Eis que um jogo de futebol foi adiado por falta de policiamento. Ai, o futebol! Tocaram no futebol! Podem aumentar impostos e portagens, mas não toquem no futebol. Os polícias são uns extremistas. Já viram?! Faltaram a um jogo de futebol!… Se não fosse tão sério, daria para rir.

José Luís Carneiro veio acusar os polícias de atos de indisciplina e de insubordinação, ou seja, o fogo estava a começar a arder e o Ministro atirou mais achas para a fogueira. Depois, ainda veio António Costa dizer que seria um grande ato de traição e grave traição à nossa democracia caso faltassem às eleições.

Ato de traição à democracia é o que tem feito o Partido Socialista durante estes últimos anos. Nunca vi a indignação do Ministro José Luís Carneiro e do Primeiro-Ministro, António Costa, quando os polícias são agredidos diariamente ou quando são recebidos a tiro por minorias ou em bairros onde não podem entrar. Aí não houve traição nem extremismo!

Hoje mesmo saiu a notícia de que muitos polícias serão suspensos, investigados, como se de criminosos se tratasse. Que País é este onde os criminosos são tratados como príncipes nas nossas prisões por causa da dignidade humana, mas ninguém se preocupa com a dignidade humana das forças de segurança?!

O que não houve neste Governo foi vergonha na cara para resolver o problema das nossas forças de segurança, dos nossos bombeiros, dos oficiais de justiça, dos médicos e enfermeiros ou dos professores.

Portugal tem de mudar e vai mudar a 10 de março! A esquerda vai ser absorvida pelo extremismo do novo PS e a direita terá de ser forte. Os Açores deram um sinal: só o Chega cresceu. Só o Chega é fundamental para um Governo de direita.

A IL está condenada à irrelevância, quer deitar-se com todos, mas não tem poder para tal. Diz que não tem nada a ver com quem salvou a banca. Meu caro Rui Rocha, quem salvou a banca foram os contribuintes e está na altura de a banca ajudar quem precisa. É essa insensibilidade social que faz a IL ser irrelevante, porque não conhece o País real.

A Luís Montenegro e ao PSD as coisas também não correm bem. O Sr. Alexandre Poço (PSD): — Mas ganhámos! O Sr. Pedro Pinto (CH): — Foi à Madeira e Miguel Albuquerque não venceu com maioria absoluta, sendo

agora envolvido num escândalo vergonhoso de corrupção, com Montenegro a manter a confiança política em alguém que já não era de confiança; foi aos Açores e Bolieiro não ganhou com maioria absoluta, precisando do Chega para governar ou, então, tem de se entregar ao Partido Socialista; depois, viu o CDS, seu parceiro