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II SÉRIE — NÚMERO 14

explica que, aparentemente, não tenha havido no MIT conhecimento desses estudos?

4) Quais as razões de estratégia industrial

invocadas no Despacho n.° 125/77 e pelo MIT noutras ocasiões para justificar a implantação no Lavradio de uma nova fábrica de amoníaco?

Que outras alternativas de estratégia industrial foram consideradas?

Se for verdade que a fábrica no Lavradio corresponde a uma alternativa menos económica, como se compreende que num país profundamente endividado ao imperialismo a «estratégia industrial» se sobreponha às soluções capazes de diminuir esse endividamento?

5) Por que motivo não se deu real satis-

fação à justa reivindicação dos trabalhadores da Petroquímica de que fosse efectuado um estudo cuidado e isento das alternativas de investimento nos sectores da produção de amoníaco, gás de cidade e areia com a participação dos técnicos e de representantes dos trabalhadores da Petroquímica, sendo certo que

há fortes indicações de que a alternativa de construir uma nova fábrica de amoníaco no Lavradio, a fuelóleo, seja a pior de todas do ponto de vista técnico-económico e da salvaguarda dos postos de trabalho naqueles sectores?

6) Como se explica que decisões que afec-

tam profundamente o futuro do sector adubeiro, com aplicações na agricultura portuguesa, no abastecimento energético da cidade de Lisboa e nos postos de trabalho do sector, tenham sido tomadas por simples despachos, segundo um processo que coloca o País perante factos consumados?

7) Que garantias sérias dá o Governo

sobre a viabilidade económica da Empresa de Petroquímica e Gás, na situação agora criada, como vai assegurar o Governo os postos de trabalho naquela empresa e que compensações propõe aos seus trabalhadores no caso de se verificar uma redução naqueles postos?

Lisboa, 6 de Dezembro de 1978. — O Deputado da UDP, Acácio Barreiros.

PREÇO DESTE NÚMERO 5$00

IMPRENSA NACIONAL-CASA DA MOEDA