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II SÉRIE-A — NÚMERO 1

Investimento Directo Estrangeiro (10» Esc. a pr. 77)

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Grau de abertura comercial de Portugal (Exportações + Importações VP IB

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Saldo da Balança de Transacções Correntes e índice da Taxa de Câmbio Efectiva Real(IPC)

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No entanto o progresso verificado na área da convergência nominal (i.e. da diminuição do diferencial de inflação entre Portugal e os nossos parceiros comunitários) tem sido menos marcado. O índice de preços no consumidor registará um crescimento, em média anual, próximo do verificado no ano anterior, sensivelmente 13 % (gráfico 1.1.12), não se agravando o diferencial de crescimento de preços relativamente à média comunitária.

A nossa participação empenhada no processo de construção da união económica e monetária e a necessidade decorrente de viabilizar a nossa participação credível no mecanismo de taxas de câmbio do sistema monetário europeu tão cedo quanto possível exigem a realização de progressos marcados nesta área.

A partir da segunda metade da década de 80, a combinação de políticas macroeconómicas seguida em Portugal caracterizou-se por:

0 Uma política de taxa de câmbio que não acomoda completamente o diferencial de inflação;

ii) Uma politica monetária determinada pela manutenção dos objectivos cambiais;

iii) Uma política orçamental orientada para a realização da consolidação das finanças públicas no médio prazo.

Esta orientação da politica macroeconómica teve resultados insuficientes como forma de combater a inflação, que registou uma aceleração a partir de meados de 1988. Este facto coincidiu com um aumento acentuado das entradas de capital externo. O endurecimento das políticas financeiras permitiu estabilizar a taxa de crescimento do índice de preços no consumidor ao seu nível actual.

O paradoxo aparente entre uma política cambial não acomodatícia e a evolução da inflação é explicado por resultados que sugerem que uma consequência da integração financeira é a apreciação real da moeda nacional. Um país importador de capitais beneficia, com a integração financeira, da possibilidade de acesso ao financiamento externo em condições mais favoráveis. Assim, no curto prazo, verificar-se-á um impacte expansionista na procura agregada, provocado pelo aumento do afluxo de capitais.

INFLAÇÃO Taxai de Variação am %

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A importância quantitativa destes efeitos para o caso de Portugal deverá ter sido considerável. As entradas de capital de médio e longo prazo aumentaram de