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20 DE JUNHO DE 1991

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Com efeito, para além de ser servida pelas estradas nacionais n.°* 109,16,202-2, a conclusão eminente do IP5 (Aveiro-Vilar Formoso) e a também próxima conclusão da Al (Lisboa-Porto) farão deste ponto de encontro um local apetecível, para viver e como ponto de apoio de urna diversidade de roteiros. O seu desenvolvimento urbano tem, deste modo, futuro muito próximo.

3.2 — Demográficos:

Tem crescido a população de Angeja: a local e a que chega de outras paragens, buscando aqui pousada, pela facilidade de deslocação para vizinhas industrias de relevo: Portucel, Renault, cerâmicas...

O aglomerado populacional é constituido por cerca de 1000 famílias, num total de mais de 3000 habitantes permanentes, duplicando praticamente a população em tempo de férias — sobretudo Agosto — com a chegada de muitos naturais que labutam noutros locais, do País e do estrangeiro.

O número de eleitores ultrapassa os 1700, com previsões de rápido crescimento, em virtude de uma parte da população estar a entrar na juventude.

4 — Motivos urbanísticos:

Angeja tem um desenvolvimento habitacional de tipo urbano, alinhado e contínuo, ao longo do traçado das principais ruas da povoação.

Tem espaço bastante de construção, garantindo um crescimento fácil de área urbanizavel.

Tem rede de distribuição eléctrica em toda a sua área, com renovada iluminação pública. Também em toda a sua área, incluindo o lugar do Fontao, tem rede e distribuição de água ao domicílio.

Tem um centro cívico —a Praça da República— que congrega alguns dos equipamentos sociais fundamentais: sede da Junta de Freguesia, posto médico, estabelecimentos comerciais...

Está provida de espaços urbanizáveis; em função de lazer e turismo: o Cabeço, a plataforma junto ao rio, o espaço de ligação da praça à igreja; e, como roteiro turístico, toda a ribeira do Fontao (de Angeja ao Fonlâo) c também o sílio do Cabecinho — pequena ermida nos campos, com possibilidades de miniparque.

5 — Equipamentos sociais:

5.1 — Meios de comunicação:

Diariamente cruzam Angeja 32 carreiras de autocarro, ligando-a aos centros próximos c longíquos importantes, bem como às povoações vizinhas: Aveiro, Oliveira de Azeméis, Vale de Cambra, Castelo de Paiva, Porto, Agueda, Estarreja...

Duas praças de táxi testemunham também a qualidade dos meios de comunicação de que desfruta a população de Angeja.

Acrescente-se, ainda, que a linha do Norte está a escassos 6 km, em Cacia ou em Canelas.

5.2 — Saúde:

Tem posto clínico da Previdência, com dois consultórios, servidos por dois médicos de clínica geral e um enfermeiro.

Tem uma unidade de farmácia.

5.3 —Telecomunicações:

Tem uma estação postal dos CTT, com um funcionário cm permanência c dois carteiros. É servida de rede telefónica, com largas dezenas de assinantes e vários postos públicos, incluindo cabina.

5.4 — Rede escolar:

Uma creche, com 60 crianças; jardins-dc-infância: 2 salas, com 41 crianças.

ATL, com frequência de 26 crianças e 15 em lista de espera.

Três núcleos oficiais escolares, com 9 professores e cerca de 150 crianças.

Posto de Telescola, com desdobramento, 4 professores e cerca de 100 alunos.

Mais de 200 alunos frequentam as escolas secundária c preparatória da sede do concelho, o Colégio dc Albergaria, escolas de Aveiro; e um número já significativo frequenta universidades em diversos pontos do País.

6 — Motivos de ordem cultural e recreativa:

Existe em Angeja, desde 1867, uma associação musical (Instrução e Recreio Angejense), com sede própria, integrando gabinete d^ direcção, salão de ensaios e espectáculo, gabinete de projecção de cinema, bar e equipamento sanitário.

A banda tem um calendário de serviço sempre recheado, por todo o País. Tem cerca de 45 executantes e mantém, em permanência, uma escola de música, como secção de aprendizagem.

Há dois agrupamentos folclóricos. O Rancho Lusitano da Casa do Povo de Angeja, recentemente entrado na Federação Nacional de Folclore, com valiosíssimo património de indumentária (reconstituição de trajos de épocas passadas) e utensílios locais, que bem poderão constituir o gérmen de um pequeno museu, para além da belíssima recolha de danças e cantares.

E o Rancho Folclórico As Lavadeiras do Vouga, que já adquiriu projecção nacional.

Existe uma associação columbófila, federada e com grande actividade.

Um recinto desportivo, cimentado, oferece condições de práticas diversificadas, a diversos escalões etários. Embora sem carácter de permanência, com facilidade se constituem grupos desportivos, para promover torneios locais ou participar em torneios organizados fora.

Mantendo habitualmente o Grupo de Jovens Cristãos em actividade, a Paróquia empreende acções culturais e recreativas de certo impacte (por exemplo, o Carnaval dos mais pequenos).

7 — Motivos de ordem económica:

7.1 — Agricultura:

A agricultura local, que está em profunda transformação, embora ocupe ainda muita gente — como complementos de réditos das indústrias —, tende já para uma exploração de tipo industrial, a ficar nas mãos dos mais novos e capacitados. A mecanização é uma realidade: cerca de 400 máquinas agrícolas, as mais diversas. Já se implantaram as primeiras unidades agrícolas, na área da agropecuária: são três, neste momento. Ligada ainda à agricultura, há uma destilaria.

7.2 — Indústria:

Destaca-se uma empresa dc construção civil de nível médio, com cerca de meia dúzia de pequenas empresas do mesmo ramo, num total aproximado de 150 trabalhadores, permanentes e tarefeiros.

Duas oficinas de construções metálicas, com uma dúzia de trabalhadores; uma empresa de electricidade e canalizações. Uma marcenaria de produtos acabados.

Três unidades de panificação; três oficinas de mecânica e pintura de automóveis e duas oficinas dc motorizadas.

7.3 — Comércio e serviços:

Comércio dc bens alimentares — oito unidades; cafés e snack-bares — oito unidades; confecções e fazendas — duas unidades; electrodomésticos — uma unidade; poslos de combustíveis — uma unidade; comércio de au-