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n SÉRIE-A — NÚMERO 1

Vigilância em contínuo da radioactividade da água do rio Tejo

A instalação de monitorização em contínuo da radioactividade da água do rio Tejo, instalada na Barragem de Fratel, mostra resultados ao nível do ruído de fundo do equipamento, não evidenciando contaminação radioactiva.

Vigilância em contínuo da radioactividade atmosférica — RADNET

A rede de vigilância em contínuo da radioactividade do ar ambiente constituída por 13 estações remotas fixas, funcionou durante todo o ano com uma disponibilidade temporal média de cerca de 99 %.

As médias anuais calculadas para 1995 são da mesma ordem de grandeza das registadas em anos anteriores e variam entre 44 e 189 nanogray por hora, o que corresponde ao fundo radioactivo natural.

Também os valores recolhidos na unidade móvel instalada na estação móvel da qualidade do ar do LM, por ocasião das deslocações da estação a diversas cidades do País, são da mesma ordem de grandeza.

Vigilância radiológica do ambiente

Rios

A DGA realiza o controlo da radioactividade artificial do rio Tejo através da colheita e análise de amostras de água,

sedimentos, peixes e plantas aquáticas, com uma periodicidade mensal, desde 1976. No rio Zêzere é feito idêntico controlo para comparação e caracterização do fundo radioactivo.

Os valores de radioactividade artificial nos rios Tejo e Zêzere obtidos em 1995 são da ordem de grandeza dos

obtidos em anos anteriores, continuando a verificar-se que os valores de trítio na água do rio Tejo são significativamente mais elevados do que na Barragem de Castelo de Bode, o que é atribuído ao funcionamento das centrais nucleares espanholas localizadas na bacia do rio Tejo. Os valores obtidos são, no entanto, baixos, considerando a fraca radiotoxicidade deste radionuclido, pelo que não têm impacte significativo do ponto de vista de protecção radiológica.

Nos rios Águeda e Mondego o controlo radiológico é feito com uma periodicidade semestral, para detecção de radionuclidos naturais devidos à existênca de instalações de tratamento de minério de urânio nas bacias desses rios, respectivamente em Espanha e Portugal.

No rio Agueda os sedimentos não apresentam contaminação por radionuclidos naturais provenientes da extracção mineira em território do país vizinho.

Na água e nos sedimentos finos do rio Mondego as concentrações de /to-226 continuam relativamente baixas, excepto a jusante de Ázere, devido à influência da mina aí existente.

Radioactividade artificial na água em Vila Velha de Ródão (Rio Tejo)

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