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20 | II Série A - Número: 002 | 18 de Março de 2005

da iniciativa privada e dos mecanismos de mercado. O papel do Estado apenas deve ser o de facilitador da diversificação, reestruturação e dinamismo tecnológico que vão ser necessários para operar um salto qualitativo na capacidade de crescimento da economia portuguesa.

É preciso estabelecer uma relação de maior proximidade com o sector empresarial, criando com ele uma parceria estratégica com vista à descoberta de novas oportunidades. Há que acelerar a modernização dos sectores de especialização internacional da economia portuguesa. As empresas portuguesas, em particular as PME, estão a viver grandes dificuldades, sendo necessário que sintam apoio do Governo.

As prioridades políticas de apoio ao desenvolvimento competitivo das PME são: • A difusão dos instrumentos de melhoria da qualidade; • A extensão dos incentivos à internacionalização; • Uma política integrada de apoio à produção de bens transaccionáveis; • A tutoria das PME relativamente às possibilidades abertas pela globalização; • O fomento da cooperação empresarial; • A criação de canais de comunicação fluidos; • A criação de uma bolsa de jovens gestores e de quadros na área da inovação para apoiar as PME e a disponibilização de estudos estratégicos realizados pelas nossas melhores escolas de gestão.

Importa, também, apoiar o esforço de inovação dos clusters tradicionais através de políticas públicas bem direccionadas e explorar as potencialidades de sectores onde poderemos criar competências.

Se bem que não lhe caiba seleccionar sectores a apoiar, o Estado pode facilitar a formação de parcerias para a inovação em clusters em que Portugal já tem competência e onde acrescenta valor e reforçar a sua competitividade internacional. São exemplos:

• Combinar as indústrias dos têxteis, confecções e calçado com o design e a distribuição, para desenvolver o cluster da moda; • Partir das indústrias automóvel e aeronáutica para desenvolver o cluster da mobilidade, da electrónica e da logística; • Promover a indústria dos moldes como uma base fundamental de desenvolvimento de capacidades de concepção, do desenho e da engenharia de produto, com aplicação em múltiplos sectores; • Apoiar o cluster das florestas; • Apoiar a indústria de software especializado; • Promover a agricultura de precisão em áreas como os vinhos e as horto-frutícolas;