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21 | II Série A - Número: 002 | 18 de Março de 2005

• Combinar o turismo com a cultura, a gastronomia, o desporto, a protecção ambiental e a recuperação do património, para desenvolver as indústrias do lazer; • Combinar estas actividades com o sector da saúde para desenvolver um cluster de apoio à terceira idade, aberto a nacionais e estrangeiros.

Por outro lado, áreas da fronteira tecnológica como as tecnologias ambientais, os oceanos, as biotecnologias, as nanotecnologias e a logística, para além das tecnologias da informação e comunicação, devem ser activamente promovidas.

Se bem que a iniciativa destas parcerias para a inovação caiba fundamentalmente às empresas, o Estado pode facilitar o seu desenvolvimento, fornecendo melhores condições envolventes e melhorando a coordenação de políticas, como as da inovação, da investigação, da educação e formação, do emprego e do desenvolvimento regional. Para além da atracção de investimentos de padrão internacional, um enfoque muito particular deve ser posto no desenvolvimento da capacidade competitiva das PME, principal sustentáculo do emprego.

As experiências de sucesso em política de inovação recomendam, também, certas inovações na forma de governar: • Um processo constante de concertação entre entidades públicas e privadas, nomeadamente sobre a forma de parcerias para a inovação agregando empresas e instituições de educação, formação e investigação; • Uma coordenação mais ágil e focalizada entre as políticas empresariais, de investigação, de formação e financeiras; • Uma política de balcão único específico para os projectos de inovação; • A promoção de estratégias regionais para a inovação; • A organização de processos integrados de promoção externa do País (nomeadamente, Espanha, Europa Central, Brasil, África, China); • O desenvolvimento das relações de intercâmbio com os países mais avançados do mundo nas várias áreas. Aprender mais rápido a fazer melhor, como todos os países que lograram trajectórias rápidas de crescimento mais inteligente; • O desenvolvimento do cosmopolitismo português, preparando quadros administrativos, empresariais, científicos e culturais para promover este novo relacionamento internacional.

Atenção deverá ser dada, também, aos sectores do comércio e dos serviços, por forma a estimular a inovação e a reforçar a sua competitividade e internacionalização, em especial no que se refere às PME. Importa, também aqui, promover o aumento progressivo das qualificações e competências dos activos, através de acções nos domínios da formação e da certificação profissional. Por outro lado, é necessário valorizar o papel dinamizador do comércio e dos serviços, apoiando a sua instalação ou fixação nos centros rurais, bem como a