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22 | II Série A - Número: 071 | 20 de Março de 2008

polietileno que permite a visualização do material). Todas as bolsas devem possuir um indicador químico de temperatura que se destina a identificar as embalagens que já foram processadas, distinguindo-as daquelas que ainda aguardam a esterilização, de modo a não haver equívocos. Chama-se a atenção de que este indicador não garante, contudo, que a esterilização foi atingida, existindo para isso outros testes adequados.
A colocação das bolsas no esterilizador obedece a determinadas normas, cujo incumprimento pode inviabilizar a correcta esterilização. Assim, devem ter-se em atenção as indicações dos fabricantes, bem com as indicações dos esterilizadores e as constantes nos pacotes de esterilização.
Por outro lado, as mangas seladas ao serem colocadas no esterilizador devem sê-lo de forma a que o vapor possa entrar no seu interior. Como o vapor entra através do papel, é necessário que haja alguma folga do lado de fora deste. Outrossim, as concavidades não podem ficar viradas para cima a fim de se evitar a acumulação de condensados.

3 — Outras situações:

3.1 — Um esquema alternativo ao processo de esterilização é o que implica a utilização de máquina de lavar com ciclos de desinfecção, sendo que neste caso todo o material corto-perfurante é estéril, de uso único e descartável. Esta hipótese pode ser vantajosa, em termos de exequibilidade, para alguns estabelecimentos.
Outra alternativa mais simples para estabelecimentos deste género pode ser a aquisição de serviços de esterilização de material a um serviço certificado.

3.2 — Calor seco: A esterilização efectuada em calor seco implica a utilização de equipamentos denominados por estufas e a congéneres ou aos que funcionam por imersão em pérolas de quartzo.
Estes equipamentos apresentam riscos de queimaduras e implicam um processo demorado cujos parâmetros e eficácia são difíceis de controlar. Por outro lado, devido aos materiais de que são constituídos, muitos utensílios não suportam as altas temperaturas atingidas. Por estes motivos, não se preconiza a sua utilização nos tipos de estabelecimento abrangidos por este diploma.

Anexo II

Preparação e aplicação de piercings

Pessoal técnico

1 — O técnico aplicador de piercings, para além de estar vacinado contra o tétano, deve também estar imunizado vacinado contra a Hepatite B. No exercício do seu trabalho o técnico aplicador deve usar vestuário limpo, resguardado de preferência por uma bata lavada. O uso de um avental descartável por cada consumidor e o uso de máscara cirúrgica são obrigatórios e, se necessário, deve utilizar protecção ocular.
2 — Ao preparar-se para a execução da colocação de piercing, o técnico aplicador deve lavar cuidadosamente as mãos, os punhos e os antebraços, usando um sabão de pH idêntico ao da pele (5,5) sem adição de perfume. A lavagem das mãos inclui as zonas entre os dedos e sob as unhas (ver n.º 2 do artigo 7.º do decreto regulamentar).
3 — Após a secagem das mãos, na qual podem ser utilizados toalhetes de papel de uso único, segue-se a sua desinfecção com solução anti-séptica alcoólica, apropriado para a desinfecção das mãos.
4 — São obrigatoriamente utilizadas luvas de procedimento estéreis (látex, nitrilo ou vinil), preferencialmente sem pó. O uso de luvas estéreis implica que estas não contactem com zonas não estéreis (deixariam de estar estéreis), pelo que as luvas devem ser calçadas imediatamente antes do inicio do procedimento e removidas de imediato após conclusão do mesmo.

A pele do consumidor

1 — A limpeza da pele do consumidor deve ser realizada com água e sabão. O sabão deve ser mantido em boas condições de higiene.
2 — Na medida do possível, deve evitar-se o corte rente de pêlos e de cabelos na zona onde se vai realizar a intervenção. No entanto, se o corte cerce for indispensável, este deve ser feito imediatamente antes da intervenção, com material de uso único, descartável, de preferência com máquina de tricotomia que possui cabeça descartável a qual corta os pêlos rente sem lesar a pele. A utilização de lâmina em suporte implica obrigatoriamente que ambos sejam de uso único e descartáveis. Não é permitida a utilização de máquinas de barbear eléctricas devido à dificuldade da sua higienização.
3 — Caso venham a ser utilizados pomada, creme ou gel anestésicos, o produto deve ser aplicado com uma espátula ou uma cotonete, de uso único e individual (por exemplo, abaixa-línguas).