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21 | II Série A - Número: 071 | 20 de Março de 2008


1.1 — Desinfecção química: Os desinfectantes certificados como esporicidas ou desinfectantes/esterilizantes são adequados para o material semicrítico, em especial para o que não resiste a altas temperaturas.
Depois de lavado e seco adequadamente, o material deve ser imerso no desinfectante durante o tempo recomendado pelo fabricante. Posteriormente, deve retirar-se o material de forma cuidadosa por forma a não o recontaminar e enxaguá-lo abundantemente com água estéril. O desinfectante escolhido deve ser compatível com os materiais e não pode constituir risco para os profissionais e para clientes.

1.2 — Desinfecção térmica: A maioria das máquinas de lavar dispositivos médicos (por exemplo, as de consultórios de dentistas) possui ciclos de desinfecção térmica, a qual é atingida pela elevação da temperatura a cerca de 90ºC durante 10 minutos. Algumas dessas máquinas apresentam também um ciclo de desinfecção com elevação da temperatura a 75ºC durante 30 minutos. Por outro lado, também possuem ciclos de desinfecção termoquímica para utilizar nos casos em que os materiais não toleram temperaturas elevadas. Geralmente têm ciclos de secagem.

2 — Desinfecção de baixo nível: Utilizada para superfícies ou material não crítico.

2.1 — Álcool etílico a 70º: Pode ser usado para desinfectar material não crítico, quer tenha sido ou não contaminado com fluidos orgânicos. O material deve ser bem limpo e seco antes da desinfecção. O álcool etílico a 70º é um bom desinfectante para materiais, tendo a vantagem de ser de acção rápida e de baixa toxicidade mas é inflamável.
Tem boa estabilidade (em frasco bem rolhado).
Pode ser utilizado para desinfectar superfícies por fricção com compressa embebida em álcool, sendo indispensável o deixar-se secar.
Caracteriza-se por maior eficácia na desinfecção quando comparado com a graduação de outras apresentações devendo-se portanto utilizar o álcool etílico a 70º.

2.2 — Hipoclorito de sódio a 1.000 p.p.m. (0,1%) ou dicloroisocianurato de sódio a 1.000 p.p.m. (0,1%): Corrosivo para metais e alguns plásticos. Em contacto com ácidos pode libertar gases tóxicos pelo que não deve ser misturado com detergentes ou outros produtos.
Utilização — deve passar-se sobre o material ou a superfície a desinfectar que se devem apresentar livres de sujidade visível, e deixar secar. De seguida, deve passar-se com água limpa (este procedimento destina-se a reduzir o efeito corrosivo do cloro).

Esterilização

É a destruição de todos os microrganismos, incluindo os esporos bacterianos.

1 — Material esterilizado: Sempre que haja recurso a técnicas em que se proceda a penetração da pele, utiliza-se obrigatoriamente agulhas esterilizadas de uso único e descartáveis.

2 — Calor húmido (autoclave):

2.1 — Método de descontaminação obrigatório para todo o material crítico e preferencial para o material semicrítico. Todo o material que seja termorresistente deve ser esterilizado com vapor sob pressão, num esterilizador. Devem seguir-se as recomendações dos fabricantes, bem como as recomendações dos esterilizadores e as constantes dos ou referentes aos próprios instrumentos.
O método recomendado é a esterilização a vapor em esterilizador com pré-vácuo e secagem com ciclos que permitam a elevação da temperatura a 134º durante 3,5 minutos ou 121º durante 15 minutos. Trata-se de tempos reais de esterilização, não devendo estes ser confundidos com os tempos de funcionamento dos respectivos programas de esterilização para cujos conhecimento e informação detalhada se torna indispensável a consulta das suas instruções técnicas. O esterilizador deve possuir registo de ciclos incorporado.
Existem no mercado esterilizadores que não são recomendados dado não processarem material empacotado, o que implica que o seu uso tem de ser imediato (esterilizadores de ciclo rápido).
A monitorização do esterilizador deve ser efectuado, no mínimo, duas vezes por semana, com a utilização de testes biológicos.

2.2 — Todo o material que vai ser esterilizado deve ser empacotado e selado antes da esterilização.
Recomenda-se o uso de bolsas de papel (papel de grau médico) ou de manga mista (papel e película de