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40 | II Série A - Número: 112 | 6 de Julho de 2010

no montante de -177,4 M€ , o qual foi apurado numa óptica de contas nacionais, tendo sido utilizado como fonte de informação a respectiva demonstração de resultados.
Contrariamente aos subsectores da Administração Regional e Local, e Fundos da Segurança Social, os ajustamentos de universo na Administração Central não se encontram individualizados nestes quadros, mas encontram-se incorporados na linha correspondente às necessidades líquidas de financiamento de outras entidades da Administração Central, que em 2009 apresentou um valor de 248,6 M€ . O conjunto de ajustamentos efectuados neste subsector congrega, nomeadamente, a exclusão do universo das AP, das contas das unidades de regulação e das unidades designadas Quase empresas (QEP), entidades consideradas produtores mercantis e como tal integradas no sector das sociedades, e inclusão das contas de Instituições Sem Fins Lucrativos e de unidades designadas de Empresas Não Mercantis, designadamente, a Estradas de Portugal, SA, as Sociedades Polis e a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (excluindo o Departamento de Jogos). 3.2.5 Outros ajustamentos Ainda no âmbito das regras determinadas pelo Eurostat, e que completam a explicação dos ajustamentos que determinam a passagem do Saldo em Contabilidade Pública para o Saldo em Contabilidade Nacional, o subsector Estado concentra a quase totalidade do conjunto de outros ajustamentos, não tipificáveis, com impacto no saldo. Em 2009, os valores de outros ajustamentos realizados no subsector Estado produziram um impacto negativo de 583,9 M€ no saldo das Administrações Públicas, equivalente a 0,4% do PIB. No conjunto dos ajustamentos incorporados destaca-se a reclassificação de injecções de capital, no montante total de 406,2 M€ , cuja classificação como despesa com activos financeiros, na óptica da contabilidade pública, é reclassificada para despesa não financeira em contabilidade nacional.
Foram reclassificadas operações de aumentos de capital em sociedades com capitais públicos, entre outras, a da EDIA (95,8 M€ ), da RTP (62,4 M€), d as sociedades PÓLIS (32,4 M€), do Arsenal do Alfeite (16,2 M€) e da SIMAB (10 M€ ), para além dos realizados em hospitais, centros hospitalares e unidades locais de saúde, num total de 188,4 M€ . Os restantes ajustamentos, a justificarem aproximadamente 1/3 do total (184,3 M€ ) são devidos, na sua quase totalidade, às despesas com material militar, cujo valor reflecte a diferença entre o montante das entregas de material militar (394,9 M€ ) e o valor dos adiantamentos de verbas efectuados nesse mesmo ano (210,6 M€ ).
Contrariamente a 2008, não se verificou a reclassificação de empréstimos concedidos pelo Estado para sociedades com capitais públicos. II SÉRIE-A — NÚMERO 112
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