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17 | II Série A - Número: 017 | 16 de Outubro de 2010

Gráfico I.1.1. Taxas de Juro a 3 Meses do Mercado Monetário (média mensal, em %)

Fontes: Banco Central Europeu e IGCP. No sentido de acalmar os receios dos mercados acerca da dívida soberana e da situação orçamental dos estados membros, foram criados diversos mecanismos financeiros no seio da área do euro e do FMI, do qual resultaram o Mecanismo de Estabilidade Financeiro, o Fundo Europeu de Estabilização Financeira, assim como um sistema para conceder empréstimos aos Estados Membros com dificuldades orçamentais, usados na intervenção na Grécia. Paralelamente, o Eurosistema introduziu um programa de mercado de títulos de dívida (Securities) a fim de continuar a apoiar o financiamento aos diferentes países. Igualmente, a continuação do aumento dos lucros dos principais bancos europeus durante o 1.º semestre de 2010, o fortalecimento da capitalização dos bancos (em grande parte apoiada por fundos públicos) e os resultados positivos alcançados pelo sector bancário europeu no exercício de ―stress test‖ conduzido pelo Comité das Autoridades Europeias de Supervisão Bancária (CEBS), pelas autoridades nacionais de supervisão do sector da banca e pelo BCE, foram factores que contribuíram para alguma estabilização dos mercados monetários da área do euro no período mais recente. Contudo, num contexto de elevada incerteza nos mercados financeiros e dos efeitos negativos do risco da dívida soberana nos custos e acessos aos financiamentos bancários, o aumento de capital de alguns bancos de Estados Membros específicos tornou-se mais difícil. Assim, o desenvolvimento das operações de crédito, constitui uma das fontes de risco para a recuperação económica da área do euro (especialmente ao nível do investimento). Apesar da evolução descendente das taxas de juro ao longo de 2010 e das medidas extraordinárias de cedência de liquidez às instituições monetárias e financeiras, adoptadas pelos bancos centrais, o crédito bancário destinado ao sector privado (especialmente aquele que é concedido às empresas não financeiras) continuou a evoluir desfavoravelmente na área do euro, ao longo de 2010 (ver Gráfico I.1.2), revelando, do lado da oferta, restrições a nível da liquidez disponível e a reavaliação do risco por parte dos bancos e, do lado da procura, os efeitos da própria evolução da actividade económica. 0 , 0
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Á r e a d o E u r o E U A