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44 | II Série A - Número: 093 | 25 de Fevereiro de 2011

4 — Medidas de preço e volume: Num sistema de contas económicas todos os fluxos e stocks são expressos em unidades monetárias. A unidade monetária é o único denominador comum que pode ser usado para avaliar as operações extremamente diversas registadas nas contas e calcular saldos significativos. O problema quando se utiliza a unidade monetária como uma unidade de medição é que esta unidade não é um dado estável, nem uma norma internacional. Uma das principais preocupações em análise económica é medir o crescimento económico em termos de volume entre diferentes períodos. É então necessário distinguir, nas variações de valor para certos agregados económicos, as alterações decorrentes unicamente de variações de preço do restante que é chamado de mudança de «volume». A análise económica também se preocupa com comparações no espaço, ou seja, entre diferentes economias nacionais. Estes centram-se em comparações internacionais em termos de volume do nível de produção e rendimento.
Analisar o nível de preço é igualmente importante e, por conseguinte, é necessário decompor as diferenças de valor dos agregados económicos entre pares ou grupos de países em componentes, que reflictam as diferenças de volume e as diferenças de preço. No curto prazo, a observação das variações de preços não é de menor interesse que a medição do volume de oferta e procura. O estudo do crescimento económico tem de tomar conta dos movimentos de preços relativos dos diferentes tipos de bens e serviços. O principal objectivo não é simplesmente fornecer medidas abrangentes de mudanças nos preços e volumes para os principais agregados do sistema, mas montar um conjunto de medidas interdependentes que tornam possível realizar de análises sistemáticas e detalhadas da inflação e do crescimento económico e as suas flutuações.

5 — Entradas da população e trabalho: As comparações entre países ou entre indústrias ou sectores dentro da mesma economia são mais úteis para alguns propósitos, quando agregamos as contas a nível nacional. Por exemplo, o produto interno bruto, o consumo final das famílias, o valor acrescentado de uma indústria, a remuneração dos empregados são considerados em relação ao número de habitantes. Para esses casos, as definições das entradas da população e do trabalho devem ser coerentes com os conceitos utilizados nas contas nacionais, e reflectir o limite de produção das contas nacionais. O objectivo deste capítulo é descrever os quadros e as medidas da população e as estatísticas de emprego e fornecer orientações para que a extensão destes quadros correspondam ao sistema de contas nacionais. As entradas do «Trabalho» são classificadas com base na mesma unidade estatística que é utilizada para a análise da produção, ou seja, a unidade de actividade económica local e institucional.

6 — Conclusão: 6.1 — Contexto da proposta: O objectivo geral deste projecto é a revisão do SEC 95, a fim de adaptar as contas nacionais estabelecidas na União Europeia ao novo ambiente económico, aos progressos na pesquisa metodológica e às necessidades dos utilizadores.
Por conseguinte, é essencial ter um regulamento do Parlamento Europeu e do Conselho relativo ao Sistema Europeu de Contas Nacionais e Regionais na União Europeia (SEC 2010).
O SEC revisto deve ser a referência metodológica adequada para a produção dos dados de alta qualidade nas contas nacionais, necessários para apoiar a implementação das políticas importantes da União Europeia.
A revisão será igualmente a ocasião para melhorar as normas do SEC 95, tornando-as mais orientadas para as diversas utilizações na União Europeia.
O SEC é uma ferramenta essencial a nível europeu utilizada para fins administrativos importantes, como por exemplo, recursos próprios, procedimento relativo aos défices excessivos, fundos estruturais, e para a análise da coordenação e convergência das políticas económicas dos Estados-membros.
Para alcançar os objectivos estabelecidos no Tratado da União Europeia, no Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia e, mais especificamente, na União Económica e Monetária, o SEC põe à disposição das instituições da União Europeia, dos governos e dos operadores económicos e sociais um conjunto de estatísticas harmonizadas e fiáveis em que podem basear as suas decisões.
A revisão do SEC vem na sequência da revisão do Sistema Internacional de Contas Nacionais (SCN 93). O novo SNC (SNC 2008) foi publicado em 2009 pelas cinco organizações internacionais que trabalharam na