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58 | II Série A - Número: 152S1 | 30 de Março de 2012

Quadro I.2.2. Principais Indicadores (atuais e diferenças face a outubro de 2011) (taxa de variação, %)

Nota: (p) previsão.
Fontes: INE e Ministério das Finanças.
Esta contração mais acentuada do produto em 2012, face ao apresentado Orçamento do Estado para 2012 resulta em grande medida da revisão em baixa da estimativa para a procura externa relevante. Com efeito, as exportações de bens e serviços deverão desacelerar face aos anos anteriores (variação homóloga de 2,1%, que compara com +7,4% em 2010). Em resultado da evolução prevista quer das exportações quer das importações, as necessidades de financiamento da economia portuguesa deverão reduzir-se ainda mais em 2012 para cerca de 3% do PIB. No que respeita ao consumo privado, e fruto de um ajustamento do padrão do consumo das famílias, com especial enfoque nos bens duradouros espera-se uma quebra mais acentuada em 2012. Neste ano, a quebra esperada (-5,8%) é resultado quer do aumento esperado dos preços por via fiscal (aumento de impostos indiretos), quer por redução do rendimento disponível das famílias (efeito de procura).
A inflação em 2012 deverá abrandar para 3,1%, (3,7% em 2011). Em 2012, parte do aumento da inflação está diretamente relacionado com o efeito fiscal (alteração de alguns bens e serviços de taxas do IVA reduzidas para normais, ou de intermédias para normais). De referir que o efeito mecânico desta medida é superior ao acréscimo de preços face à inexistência de medidas. Contudo, quer o efeito contração da procura, quer o efeito esperado sobre os custos salariais, atenuam o referido efeito provocado diretamente pelo aumento dos impostos.

P I B e C o m p o n e n t e s d a D e s p e s a ( e m t e r m o s r e a i s )
P IB 1 . 4 - 1 . 6 - 3 . 3 - 1 . 9 - 2 . 8 0 . 3 - 0 . 5
C o n s u m o P r i v a d o 2 . 1 - 3 . 9 - 5 . 8 - 3 . 5 - 4 . 8 - 0 . 3 - 1 . 0
C o n s u m o P ú b l i c o 0 . 9 - 3 . 9 - 3 . 2 - 5 . 2 - 6 . 2 1 . 3 3 . 0
In v e s t i m e n t o ( F B C F ) - 4 . 1 - 1 1 . 4 - 1 0 . 2 - 1 0 . 6 - 9 . 5 - 0 . 8 - 0 . 7
E x p o r t a ç õ e s d e B e n s e S e r v i ç o s 8 . 8 7 . 4 2 . 1 6 . 7 4 . 8 0 . 7 - 2 . 6
Im p o r t a ç õ e s d e B e n s e S e r v i ç o s 5 . 4 - 5 . 5 - 5 . 9 - 4 . 5 - 4 . 3 - 1 . 0 - 1 . 7
E v o l u ç ã o d o s P r e ç o s
D e f l a t o r d o P IB 1 . 1 0 . 7 0 . 9 1 . 0 1 . 7 - 0 . 3 - 0 . 8
IP C 1 . 4 3 . 7 3 . 1 3 . 5 3 . 1 0 . 2 0 . 0
E v o l u ç ã o d o M e r c a d o d e T r a b a l h o
E m p r e g o - 1 . 5 - 2 . 8 - 2 . 5 - 1 . 5 - 1 . 0 - 1 . 2 - 1 . 6
T a x a d e D e s e m p r e g o ( % ) 1 0 . 8 1 2 . 7 1 4 . 5 1 2 . 5 1 3 . 4 0 . 2 1 . 2
P r o d u t i v i d a d e a p a r e n t e d o t r a b a l h o 2 . 9 1 . 2 - 0 . 8 - 0 . 3 - 1 . 8 1 . 5 1 . 0
S a l d o d a s B a l a n ç a s C o r r e n t e e d e C a p i t a l ( e m % d o P I B )
N e c e s s i d a d e s l íq u i d a s d e f i n a n c i a m e n t o f a c e a o e x t e r i o r - 8 . 3 - 5 . 1 - 3 . 0 - 6 . 7 - 2 . 5 1 . 6 - 0 . 5
- S a l d o d a B a l a n ç a C o r r e n t e - 9 . 7 - 6 . 5 - 4 . 5 - 7 . 9 - 3 . 9 1 . 3 - 0 . 7 d a q a l S a l d o d a B a l a n ç a d e B e n s - 1 0 . 0 - 7 . 2 - 5 . 0 - 8 . 4 - 5 . 5 1 . 2 0 . 5
- S a l d o d a B a l a n ç a d e C a p i t a l 1 . 3 1 . 4 1 . 5 1 . 2 1 . 4 0 . 1 0 . 1
2011 2012
( p )
2011 2012
( p )
A tu a l O u t-1 1 D i fe r e n c i a l (p . p . )
2010 2011 2012
( p )
II SÉRIE-A — NÚMERO 152
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