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poupanças externas no financiamento da atividade económica nacional. Para 2012 previu-se uma correção adicional do défice externo, compatível com o esforço de redução do défice das administrações públicas e com o processo de ajustamento estrutural do setor privado, e que tem subjacente uma reorientação para os setores com melhores perspetivas de crescimento e mais competitivos, nomeadamente para as empresas que pertencem ao setor dos bens transacionáveis. Com efeito, o Programa de Assistência Económica e Financeira (PAEF) tem subjacente um conjunto de medidas com vista à correção de desequilíbrios macroeconómicos, as quais tiveram como consequência, tal como esperado, um efeito contracionista na procura interna. Porém, a diminuição do défice externo em 2012 deverá ser superior à esperada devido a um abrandamento mais significativo das importações e a um dinamismo acima do esperado das exportações, inclusivamente acima da procura externa dirigida à economia portuguesa, refletindo ganhos de quota de mercado significativos (que se segundo as projeções oficiais serão de 5,2% em 2012 ao nível dos bens).

Gráfico 2 – Necessidades de financiamento da economia portuguesa: externas, públicas

e privadas (em percentagem do PIB)

Gráfico 3 – Necessidades de financiamento da economia portuguesa: comparação entre

projeções (em percentagem do PIB)

Fonte: INE (Contas Nacionais), Comissão Europeia (Relatório da 5.ª avaliação do PAEF), Ministério das Finanças (OE/2013) e cálculos da UTAO. | Nota: os dados encontram-se corrigidos de medidas temporárias e one-off que afetam o saldo do setor público, e consequentemente do setor privado. O setor privado é constituído por todos os agentes económicos exceto as administrações públicas. Um valor positivo para as necessidades de financiamento representa um défice, enquanto um valor negativo representa uma capacidade de financiamento. O saldo da economia portuguesa face ao exterior (saldo externo) é composto pelos saldos do setor público e do setor privado. Por exemplo, para 2012, o Ministério das Finanças projeta um défice público de 6% do PIB (corrigido de medidas temporárias e one-off) e um défice externo de 1,1%. Consequentemente, o excedente (ou capacidade de financiamento) do setor privado é de 4,9%.

Exterior

8,4

5,1

1,1

-1,0

Adm. Públicas

9,8

7,56,0

4,5

-1,5

Setor Privado

-2,4

-4,9-5,5

-8

-6

-4

-2

0

2

4

6

8

10

12

14

2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 (p)

2013 (p)

Exterior

-1,0Setor

Privado-5,5

-0,6

2,4

-8

-6

-4

-2

0

2

4

6

8

10

12

14

2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 (p)

2013 (p)

Projeção atual (out/2012)

Projeção original PAEF (maio/2011)

II SÉRIE-A — NÚMERO 26_____________________________________________________________________________________________________________

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