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2012. Do mesmo modo, poderá concluir-se que o próprio ajustamento externo da economia portuguesa poderá ter sido demasiado brusco, uma vez que superou o inicialmente previsto, não tendo o PAEF sido tão bem sucedido no objetivo de o tornar menos penalizador para a procura interna, e consequentemente, para o crescimento do produto.

Gráfico 4 – Poupança e Investimento do setor privado (em percentagem do PIB)

Tabela 2 – Crédito ao setor privado (taxas de variação anual de stocks em fim de período)

Fonte: INE (Contas Nacionais), Comissão Europeia (Relatório da 5.ª avaliação do PAEF), Ministério das Finanças (OE/2013) e cálculos da UTAO. | Nota: para efeitos de simplificação, a poupança inclui o saldo das transferências de capital e o investimento inclui as aquisições líquidas de cessões de ativos não produzidos não financeiros.

Fonte: Fundo Monetário Internacional (versão original do PAEF, de maio de 2011 e Relatório da 4.ª avaliação). | Nota: o relatório do FMI relativo à 5.ª avaliação ainda não se encontrava disponível no momento da elaboração deste parecer.

8 O facto de se ter verificado uma contração mais intensa da procura interna e um aumento acima do esperado para a taxa média de desemprego, entre outros fatores, terá contribuído para exercer uma pressão em baixa sobre o deflator implícito no PIB.3 Com efeito, a projeção para o deflator do PIB apresentada em outubro de 2011 no OE/2012 acabou por ser corrigida de 1,7 para 0,3%, dando origem a uma revisão em baixa de cerca 3 mil M€ no PIB nominal de 2012, sem que se tenha verificado uma alteração significativa das projeções para o PIB real (-2,8% no OE/2012 e -3% no OE/2013). Este desvio nas projeções ao nível dos deflatores implícitos acabou por ser responsável por uma parcela não negligenciável das revisões ocorridas ao nível da dívida pública e do défice em 2012 em percentagem do PIB e, possivelmente, também ao nível da receita fiscal, na medida em que terá contribuído para sobrestimar (em outubro de 2011) a base de incidência sobre a qual recaem os impostos sobre o consumo.

Tabela 3 – Projeções para o deflator do produto e para o PIB nominal (taxa de variação, em percentagem)

Fonte: Ministério das Finanças (OE/2012 e OE/2013) e cálculos da UTAO.

3 Note-se que o Índice de Preços no Consumidor foi superior ao deflator implícito no produto, e para essa diferença terá contribuído a revisão em alta de preços administrativos e a reestruturação das taxas de IVA.

Investimento

Poupança

0

5

10

15

20

25

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 (p)

2011 (p) 2012 (p) 2013 (p) 2011 2012 (p) 2013 (p)

Crédito ao setor privado -1,3 -0,5 -1,5 -3,8

PAEF 4.ª avaliaçãoPAEF Original

1 -1,6

OE/2012 OE/2013 OE/2012 OE/2013 di f.

2012 (p) 1,7 0,3 169 300 166 341 -2 959

2013 (p) - 1,3 - 166 782

Deflator do PIB PIB Nominal

II SÉRIE-A — NÚMERO 26_____________________________________________________________________________________________________________

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