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O processo de integração da rede comercial e de turismo na rede diplomática e consular

portuguesa consubstanciou uma mudança de paradigma na atuação externa de Portugal

em matéria económica e comercial, traduzida num apoio mais próximo e imediato às

empresas nacionais. O desenvolvimento de planos estratégicos específicos para cada

mercado, estabelecendo diretrizes e objetivos a prosseguir, representou um salto

qualitativo em matéria de política externa e de diplomacia económica, pelo que este

esforço de planeamento irá ser prosseguido, estando previsto o aperfeiçoamento e

melhoria constantes dos referidos planos - em articulação com a iniciativa privada -

atendendo à conjuntura económica e financeira de cada mercado.

Dar-se-á continuidade à progressiva co-localização das redes comercial e turística nas

redes diplomática e consular. Este objetivo permitirá não só a otimização de custos e de

recursos, como contribuirá para um maior entrosamento e articulação das ações de

diplomacia económica desenvolvidas externamente.

A alocação de recursos para os países com maior potencial de incremento das

exportações, e de captação de investimento direto estrangeiro, é uma preocupação

constante, pelo que o Governo, tendo em conta os critérios de estabilidade nas

representações externas de Portugal, por um lado, e as dinâmicas da economia global,

por outro, irá em coordenação com a Agência para o Investimento e Comércio Externo

de Portugal (AICEP), continuar a proceder a uma análise cuidada e ponderada dos

movimentos de internacionalização da economia portuguesa.

A diversificação de mercados - aumentando o peso do comércio extracomunitário no

quadro das nossas exportações -, o alargamento da base exportadora e a atração de

investimento estruturante - que crie postos de trabalho qualificados, gere riqueza e

promova a transferência de tecnologia - são três pilares essenciais da atuação do

Governo em matéria de diplomacia económica.

Será desenvolvida uma política pró-ativa de maior cooperação entre empresas visando a

criação de sinergias, que potenciem a ativação de redes de exportação e de parcerias

entre Grandes Empresas e Pequenas e Médias empresas (PME), promovendo efeitos de

arrastamento destas no acesso a mercados externos.

II SÉRIE-A — NÚMERO 45________________________________________________________________________________________________________________

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