O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

Esta nova dinâmica em torno da economia do mar aumenta a necessidade da obtenção de

um conjunto grande de dados, de informação que dependendo da atividade económica ou

setor da atividade têm maior ou menor relevância. Contundo, para qualquer atividade

económica relacionada com o mar, a obtenção dos dados necessários para, por exemplo,

minimizar riscos de atividade ou onde se encontram diferentes formas de vida que possam

ser importantes para a indústria farmacêutica, tem uma relevância na estrutura dos custos

operacionais determinante.

As autoridades públicas, por seu lado, necessitam de ter disponíveis diferentes tipos de

dados que lhes permitam, por um lado agir em defesa do bem público e cidadãos

europeus, e por outro, definir políticas públicas. Por exemplo, as autoridades costeiras,

necessitam de conhecimento sobe taxas de erosão, o transporte de sedimentos, ou as

autoridades de proteção civil devem poder calcular o impacto de um derrame de petróleo,

etc.

A ciência marinha depende das observações, da experimentação, a qual tem a grande

limitação de que não há dois planetas terras para experiências controladas. Assim, o

conhecimento do passado permite compreender o que poderá ser o futuro. Segundo o

Livro Verde, é graças às observações científicas, que os cientistas podem começar a

reduzir a tanto a incerteza do passado e como de processos atuais (por ex: a circulação

oceânica, a subida do nível do mar, etc).

Por fim a sociedade civil, para poder questionar os seus representantes que elegeram

sobre diferentes matérias, como sejam, questões sobre os meios de subsistência, a saúde

ou o planeta Terra, necessitam de informações.

Disponibilidade e Interoperabilidade

Um estrangulamento identificado na comunicação «Conhecimento do Meio Marinho

2020» impede investimentos em dados marinhos de produzir os seus potenciais benéficos.

Os dados em questão têm a particularidade de pertencerem e serem detidos por centenas

de instituições diferentes da EU, que vão desde de gabinetes de hidrografia até instituições

universitárias ou organismos ambientais. Esta multiplicidade de entidades detentoras dos

dados torna-os por vezes não acessíveis nem interoperacionais, pelo que descobrir os

detentores dos dados uma tarefa considerável.

Por outro lado, a utilização múltipla dos dados sobre o meio marinho, permite que

diferentes utilizadores finais possam satisfazer as suas necessidades de informação

através de observações marinhas sobre os parâmetros físicos, químicos e biológicos que

II SÉRIE-A — NÚMERO 50_______________________________________________________________________________________________________________

128