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foram oferecidos um total de 21 programas turísticos, que registram a adesão de cerca de 8.300 passageiros.

Os programas mais vendidos foram o “Lagos/Sagres” (2561 passageiros), o “Lagos/Carvoeiro” (1702

passageiros), o “Monchique/Silves” (860 passageiros), o “Carvoeiro/Ponta da Piedade/Lagos” (717

passageiros), o “Lagos/Ponta da Piedade/Praia da Rocha” (431 passageiros), o “Alvor/Ferragudo/Praia da

Rocha” (428 passageiros) e o “Silves” (378 passageiros). As localidades que mais beneficiaram com as

escalas dos navios cruzeiros no Porto de Portimão foram Lagos (5028 passageiros), Sagres (2625

passageiros), Carvoeiro (2438 passageiros), Monchique (1661 passageiros) e Silves (1584 passageiros).

Os oito operadores turísticos que organizaram excursões no Porto de Portimão em 2011 requisitaram 237

serviços de guias oficiais e 192 serviços de autocarro, assim como 88 autocarros em serviço shuttle com o

trajeto Porto de Portimão – Largo do Dique – Praia da Rocha.

De salientar que um número indeterminado de passageiros dos navios de cruzeiros organizaram as suas

próprias excursões, usando táxis ou transportes públicos coletivos, contribuindo também para incorporar valor

na economia local e regional.

A experiência acumulada nos últimos três anos, de abastecimento de carga rodada às ilhas Atlânticas

(Madeira e Canárias), aliada ao posicionamento geográfico de maior proximidade em rota meteorológica aos

arquipélagos da Macaronésia, justifica o restabelecimento da linha regular com a Madeira em navios ro-pax

(passageiros e carga) e a sua extensão ao arquipélago dos Açores.

O Porto de Portimão exporta ciclicamente os produtos florestais (madeiras para a indústria do papel e

biocombustível) provenientes da produção florestal do barlavento algarvio e sudoeste alentejano.

A movimentação de cargas está condicionada à acessibilidade terrestre pela sua inserção na malha urbana

e restringida a cargas limpas compatíveis com as atividades marítimas de lazer (cruzeiros internacionais,

náutica de recreio e marítimo-turística).

Nos últimos anos, o Porto de Portimão quase só movimentou carga rodada, dispondo, contudo, de

capacidade instalada para movimentar até 400.000 toneladas de carga geral por ano.

Tendo em conta a diminuição das taxas de ocupação das marinas de Portimão e Lagos, não se justifica

mais uma infraestrutura de náutica de recreio nesta área geográfica, pelo que o contrato de concessão da

Marina de Ferragudo deve ser renegociado, devolvendo o terrapleno à expansão portuária, nomeadamente

para o desenvolvimento do cais de carga geral e rodada com ligação direta à ferrovia, respondendo ao

aumento da produção e exportação regionais, alavancando a economia regional e nacional.

Os dados estatísticos apresentados evidenciam uma tendência de crescimento da procura do Porto

Comercial de Portimão, principalmente ao nível de navios de cruzeiros. Para responder a esta tendência é

necessário levar a cabo um conjunto de projetos estruturantes, nomeadamente: prolongamento do cais de

acostagem, passando dos atuais 330 m para 700 m, o que permitiria escalas simultâneas de navios com

comprimento superior a 150 m; dragagem de estabelecimento de fundos a 10 m na barra, no canal de

navegação e bacia de manobra, além de ampliar a bacia de rotação para os 500 m e a largura do canal de

navegação para os 200 m, permitindo ao Porto de Portimão receber navios de cruzeiros de grandes

dimensões; e requalificação do Terminal de Passageiros, ajustando-o ao crescente número de passageiros.

O Porto de Portimão dispõe de dois rebocadores de fraca potência (400 cv), com cerca de 60 anos, que

apoiam as manobras de navios com comprimento até 140 m. Para navios de comprimento superior e/ou de

média/grande tonelagem, ou seja, a maior parte dos navios que o Porto recebe, é necessário recorrer à

mobilização de um rebocador do Porto de Sines, cuja viagem até Portimão dura 8h a 10h, com um custo de

cerca de 6000 €.

A região do Algarve deve dispor de um novo e moderno rebocador, baseado no Porto de Portimão, com

capacidade para 45 toneladas de tração a ponto fixo que satisfaça as necessidades operacionais, não apenas

dos cruzeiros e ro-pax, mas também para apoio à navegação costeira internacional; proteção ambiental da

costa algarvia; manobras no Porto de Faro com navios de carga; apoio às embarcações de pesca; apoio à

náutica de recreio; apoio à balizagem marítima; apoio às missões da Marinha de Guerra Portuguesa,

designadamente a busca e salvamento e o combate à poluição no mar; e apoio à investigação marinha da

Universidade do Algarve.

31 DE MAIO DE 2013_______________________________________________________________________________________________________________

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