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134 | II Série A - Número: 125S1 | 4 de Junho de 2014

muito intenso do desemprego que se verificou sobretudo a partir do final de 2011. Não pode o CES porém deixar de manifestar a sua preocupação perante o elevado número de desempregados que não recebem qualquer prestação de desemprego, muitos deles estando numa situação especialmente vulnerável face à pobreza e exclusão.
Já no que se refere às despesas com pensões, o CES não pode deixar de salientar que, ao longo do ano, foram implementadas várias medidas com vista à contenção do seu crescimento (suspensão da atualização de pensões, do pagamento dos 13º e 14º meses e do regime de antecipação da idade de reforma), com implicações muito negativas em termos do poder de compra e do bem-estar dos pensionistas, introduzindo ainda uma distorção à normal renovação no mercado de trabalho.
Também ao nível das receitas, houve, ao longo de 2012, um conjunto de medidas tomadas pelo Governo que contribuíram para a redução das contribuições e quotizações, como a redução dos salários nominais da AP e SEE, em vigor desde 2011, a suspensão do pagamento dos 13º e 14º meses a trabalhadores da Administração Pública, a que se somam o forte aumento do desemprego e a não atualização dos salários para a generalidade dos trabalhadores. Em 2012, as contribuições e quotizações registam uma queda de 4,8%, ainda que as receitas correntes da Segurança Social continuem a evoluir positivamente, com um crescimento de 2,76%. O nível de informação disponibilizado na Conta da Segurança Social tem vindo a melhorar ao longo dos anos. Contudo, o CES considera que o Governo deve continuar a empenhar-se na melhoria da mesma, nomeadamente passando a ser disponibilizados, de forma mais