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21 | II Série A - Número: 016S2 | 15 de Outubro de 2014

económico marcado pela recuperação gradual da atividade, a par da melhoria das condições do mercado de trabalho e do ajustamento das contas externas.
É de salientar que os indicadores quantitativos apresentados respeitantes às Contas Nacionais encontram-se de acordo com o novo Sistema Europeu de Contas (SEC 2010) e com a atualização do ano base de compilação das contas (2011).

Procura Os dados mais recentes divulgados pelo INE apontam para um crescimento económico de 0,9% em termos homólogos no primeiro semestre de 2014 (1% e 0,9%, no 1.º e 2.º trimestres respetivamente), após a quebra de 1,4% da atividade económica verificada no ano de 2013. Esta evolução é explicada por um comportamento positivo da procura interna, cujo contributo médio de 2,6 p.p. compensou o contributo negativo da procura externa líquida, situado em -1,6 p.p.. Considerando a evolução em cadeia, o PIB registou um crescimento de 0,3% no 2.º trimestre, após uma contração de 0,4% nos primeiros três meses do ano.
Quadro I.2.2. Despesa Nacional I II III IV I II
P I B e C o m p o n e n t e s d a D e s p e s a ( T a x a d e c r e s c i m e n t o h o m ó l o g o r e a l , % )
P I B - 3 , 3 - 1 , 4 - 3 , 8 - 2 , 1 - 1 , 0 1 , 6 1 , 0 0 , 9
C o n s u m o P r i v a d o - 5 , 2 - 1 , 4 - 4 , 0 - 2 , 0 - 0 , 8 1 , 3 2 , 1 1 , 7
C o n s u m o P ú b l i c o - 4 , 3 - 1 , 9 - 3 , 0 - 2 , 8 - 1 , 9 0 , 0 0 , 0 0 , 2
In v e s t i m e n t o ( F B C F ) - 1 5 , 0 - 6 , 3 - 1 4 , 5 - 6 , 8 - 3 , 5 0 , 6 0 , 5 2 , 6
E x p o r t a ç õ e s d e B e n s e S e r v i ç o s 3 , 1 6 , 4 2 , 5 7 , 1 7 , 4 8 , 8 3 , 1 2 , 3
Im p o r t a ç õ e s d e B e n s e S e r v i ç o s - 6 , 6 3 , 6 - 3 , 6 5 , 7 6 , 7 6 , 0 9 , 3 4 , 8
C o n t r i b u t o s p a r a o c r e s c i m e n t o d o P I B ( p o n t o s p e r c e n t u a i s )
P r o c u r a In t e r n a - 6 , 9 - 2 , 4 - 6 , 1 - 2 , 6 - 1 , 2 0 , 5 3 , 3 1 , 9
d o q u a l : V a r i a ç ã o d e E x i s t ê n c i a s 0 , 1 0 , 0 - 0 , 4 0 , 3 0 , 3 - 0 , 4 1 , 8 0 , 3
P r o c u r a E x t e r n a L íq u i d a 3 , 6 1 , 0 2 , 2 0 , 5 0 , 2 1 , 0 - 2 , 3 - 1 , 0
E v o l u ç ã o d o s P r e ç o s
D e f l a t o r d o P IB - 0 , 4 2 , 3 1 , 6 2 , 3 2 , 9 2 , 4 2 , 1 1 , 1
IP C 2 , 8 0 , 3 3 , 2 3 , 6 2 , 9 2 , 5 2 , 4 2 , 5
E v o l u ç ã o d o M e r c a d o d e T r a b a l h o
E m p r e g o - 4 , 1 - 2 , 9 - 5 , 3 - 4 , 2 - 2 , 4 0 , 5 1 , 5 1 , 6
T a x a d e D e s e m p r e g o ( % ) 1 5 , 5 1 6 , 2 1 7 , 5 1 6 , 4 1 5 , 5 1 5 , 3 1 5 , 1 1 3 , 9
S a l d o d a s B a l a n ç a s C o r r e n t e e d e C a p i t a l ( e m % d o P I B )
C a p a c i d a d e / N e c e s s i d a d e l íq u i d a d e f i n a n c i a m e n t o f a c e a o e x t e r i o r - 0 , 6 1 , 3 - 0 , 9 0 , 5 2 , 6 2 , 7 - 0 , 3 1 , 2
- S a l d o d a B a l a n ç a C o r r e n t e - 2 , 6 - 0 , 3 - 2 , 1 - 0 , 9 1 , 2 0 , 6 - 1 , 6 - 0 , 2 d a q u a l S a l d o d a B a l a n ç a d e B e n s e S e r v i ç o s - 0 , 7 1 , 0 - 0 , 3 1 , 6 2 , 7 - 0 , 1 - 1 , 3 1 , 1
- S a l d o d a B a l a n ç a d e C a p i t a l 2 , 0 1 , 5 1 , 2 1 , 5 1 , 4 2 , 1 1 , 3 1 , 4 2012 2013
2013 2014 Fonte: INE, Contas Nacionais Trimestrais 2.º trimestre de 2014.
De facto, o 1.º semestre foi marcado por uma aceleração do crescimento do consumo privado, com uma taxa de variação anual média de 1,9%, explicado por um aumento do consumo de bens duradouros e de bens correntes em 15,2% e 1% respetivamente (-4% e -3% em igual período do ano anterior). Também o investimento (FBCF) demonstrou ter recuperado algum dinamismo, com um crescimento médio de 1,6% (-10,6% nos primeiros seis meses de 2013), alicerçado num aumento das componentes de equipamento de transporte e de outras máquinas e equipamentos em 19% e 14,1%, respetivamente, conjugado com uma menor queda do investimento em construção (-5,3% face à redução de 18,7% entre janeiro e junho de 2013).
Juntamente com o volume de variação de existências registado, a evolução da procura interna conduziu a uma aceleração das importações de bens e serviços, tendo-se observado um crescimento médio superior ao das exportações de bens e de serviços (7,1% e 2,7%, respetivamente), refletido num contributo negativo da procura externa líquida.