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de 3,3 mil milhões de euros, reduzindo-se, desse modo, a posição final do Estado para 1,8 mil

milhões de euros em 2014. Consequentemente, os rendimentos obtidos pelo Estado com os

instrumentos financeiros desta natureza contraíram-se em 132,6 milhões de euros em 2014.

De realçar, ainda no âmbito do processo de recapitalização das instituições de crédito, a

participação do Estado no capital social da Caixa Geral de Depósitos, S.A. e do Banif - Banco

Internacional do Funchal, SA em 0,8 e 0,7 mil milhões de euros, respetivamente. Vd Quadro 13 -

Recapitalização das Instituições de Crédito Portuguesas.

No que respeita às garantias prestadas pelo Estado a instituições de crédito, o stock de dívida

garantida ascendeu a 6,3 mil milhões de euros no final de 2014, dos quais 3,5 mil milhões de euros

decorrentes da intervenção do Fundo de Resolução na capitalização do banco de transição (Novo

Banco) criado no quadro da medida de resolução aplicada ao BES e 2,8 mil milhões de euros para

garantia das obrigações de pagamento das instituições de crédito junto do Banco Europeu de

Investimento. O montante remanescente de garantias concedidas pelo Estado situou-se, no final de

2014, em 17,2 mil milhões de euros, destacando-se as que foram prestadas às empresas públicas da

área das infraestruturas e às entidades veículo do processo de nacionalização do BPN. Vd Quadros 19

e 20 - Garantias Concedidas.

Os encargos no ano de 2014 relativos aos contratos de parcerias público-privadas ascenderam a

cerca de 1,5 mil milhões de euros, um valor superior ao do ano precedente em cerca de 572 milhões

de euros, sendo de salientar o aumento de pagamentos devidos por força dos contratos no setor

rodoviário. Aquele resultado foi, ainda assim, mais favorável por comparação com o que foi previsto

em sede do Orçamento do Estado para 2014, tendo sido inferior em 101 milhões de euros. Vd

Quadro 16 - Encargos Líquidos Plurianuais futuros previstos para o Estado com as PPP.

Outros aspetos relevantes da situação financeira das Administrações Públicas

As necessidades líquidas de financiamento do Estado ascenderam a 14,3 mil milhões de euros

em 2014, o que representa um aumento de cerca de 3,2 mil milhões de euros face a 2013, justificado

pelo aumento da aquisição líquida de ativos financeiros (em 3,8 mil milhões de euros). O valor desta

componente ascendeu a 7,6 mil milhões de euros, determinado pela concessão de empréstimos e

aumentos de capital destinados a acomodar as necessidades de financiamento das empresas do

Setor Empresarial do Estado (5,7 mil milhões de euros) e pelo empréstimo ao Fundo de Resolução,

no âmbito a medida de resolução do BES (3,9 mil milhões de euros), efeitos parcialmente

contrariados pela redução do volume de instrumentos de capital contingente - CoCos (3,3 mil

milhões de euros). Vd Quadro 71 - Necessidades e fontes de financiamento do Estado - Evolução.

A dívida direta do Estado, apurada numa ótica de contabilidade pública, ascendeu a 217,1 mil

milhões de euros, o que representou um aumento de 12,9 mil milhões de euros face a 2013,

Conta Geral do Estado de 2014 V