O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

9308/17 fmm/ALF/fc 4 DG B 1C - DG G 1A PT

(3) O relatório de 2017 relativo a Portugal foi publicado em 22 de fevereiro de 2017. Nele se

avaliaram os progressos realizados por Portugal em resposta às recomendações específicas

por país adotadas pelo Conselho em 12 de julho de 2016, o seguimento dado às

recomendações específicas por país formuladas em anos anteriores e os avanços conseguidos

na consecução das metas nacionais fixadas no quadro da estratégia Europa 2020. O relatório

incluiu igualmente uma apreciação aprofundada nos termos do artigo 5.º do

Regulamento (UE) n.º 1176/2011, cujos resultados foram também publicados em

22 de fevereiro de 2017. A análise da Comissão levou-a a concluir que Portugal regista

desequilíbrios macroeconómicos excessivos. Em especial, o grande volume de dívida externa

líquida e de dívida pública e privada e uma importante percentagem de crédito em risco

constituem vulnerabilidades, num contexto de desemprego elevado, embora a diminuir, e de

lento crescimento da produtividade. O crescimento potencial está aquém do nível anterior à

crise, em resultado de problemas persistentes e da rigidez dos mercados de produtos e de

trabalho, a que se juntam desequilíbrios externos. A balança corrente dá provas de algumas

melhorias, embora sejam necessários esforços adicionais para se conseguir um ajustamento

mais significativo da dívida externa líquida. Os custos unitários do trabalho, que foram objeto

de um considerável ajustamento nos últimos anos, começaram a aumentar devido a um lento

crescimento da produtividade e a um aumento dos salários. A dívida privada está a diminuir e

a dívida pública estabilizou-se, num contexto de persistentes necessidades de

desalavancagem. O volume de créditos não produtivos continua a ser elevado, facto que,

associado à baixa rendibilidade e a reservas de capitais relativamente reduzidas, coloca em

risco os balanços dos bancos. Observou-se uma melhoria das condições do mercado de

trabalho, mas o desemprego dos jovens e o desemprego de longa duração, bem como a

proporção de trabalhadores temporários, continuam a registar níveis elevados.

2 DE NOVEMBRO DE 2017_____________________________________________________________________________________________________________

349