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15 DE JUNHO DE 2018

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real. Por seu turno, as exportações líquidas anularam o contributo negativo do ano anterior, tendo em 2016 o

ritmo de crescimento das importações sido o mesmo do das exportações.”4

No que diz respeito ao consumo privado, registou-se um aumento em 2.7%, ainda que se tenha igualmente

verificado um aumento da taxa de poupança no contexto do aumento do rendimento disponível dos agregados

familiares, que aumentou por sua vez 3.6%, mais 0.2 pontos percentuais face ao período homólogo. A taxa de

poupança aumentou de 5.3% para 5.8% face ao ano homólogo, em percentagem do rendimento disponível das

famílias5:

Figura 1 – Evolução do PIB real (taxa de variação real, em %)

Figura 2 – Consumo, poupança e rendimento disponível (em %)

Quanto à evolução dos índices de preços na economia portuguesa, regista-se um aumento do deflator do

PIB em 1.4% face ao ano homólogo, com uma forte contribuição do setor energético para a evolução positiva

dos preços. Observa-se igualmente uma descida do preço do petróleo com impacto positivo sobre o deflator. Os

preços dos bens e serviços de exportação continuaram a registar uma tendência decrescente, ainda que a uma

taxa inferior aos bens de importação o que por sua vez se refletiu na melhoria da balança corrente. A taxa de

inflação geral das economias avançadas registou igualmente um acréscimo em 0.5 pontos percentuais para

0.8%, em resultado do aumento dos preços dos EUA e da área do euro.

Relativamente ao mercado de trabalho, continuou a observar-se uma significativa descida da taxa de

desemprego na generalidade das economias, com uma diminuição da taxa de desemprego de 12.4% para

11.1%. A população ativa, não obstante, continua a diminuir, tendo-se verificado adicionalmente um aumento

das remunerações por trabalhador. De ressalvar que a metodologia utilizada para medição da taxa de emprego

não tem em consideração o contexto atual de precariedade vivida no mercado laboral português, estimando-se

que subestime o desemprego real.

3 – Execução Orçamental, desvios e análise

Neste ponto sintetiza-se a execução orçamental da administração central evidenciada na CGE de 2016,

discriminada no mapa XXIII – conta consolidada da administração central e segurança social.

4 Em UTAO | Parecer técnico n.º 3/2017, Análise da Conta Geral do Estado de 2016. 5 Em UTAO | Parecer técnico n.º 3/2017, Análise da Conta Geral do Estado de 2016. Fontes: Ministério das Finanças, INE, cálculos da UTAO.