O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

Gráfico 3 – Enquadramento das previsões da POE/2019 (variação, %)

2018 2019

Fonte: POE/2019; cálculos do CFP – a média ponderada das taxas de crescimento apresentadas por outras

instituições (OCDE, CE, CFP, FMI e BdP) é calculada ponderando o indicador respetivo de cada instituição

(Quadro 2) com a percentagem de informação disponível à data de cada exercício de projeção. A

percentagem representa o tempo decorrido entre a publicação das projeções das instituições consideradas

e a data de entrega da POE. Para o indicador j da instituição i, o ponderador (Pj,i) é obtido da seguinte forma:

, =1−,/360

, em que Dj,i é o número de dias (num ano de 360 dias) entre a data de entrega da POE e a

publicação das projeções da instituição i, e = ∑ (1 − /360)=1 . O intervalo de projeções é definido pela

totalidade da amostra das previsões das instituições consideradas no Quadro 2, incluindo as do MF.

Em geral, para o ano de 2018, as previsões macroeconómicas subjacentes à POE/2019 apresentam

uma perspetiva para a dinâmica da economia portuguesa alinhada com as expectativas das

principais instituições, incluindo as do CFP (ver Caixa 1 e Gráficos 2 e 3).

Comparando com as previsões macroeconómicas incluídas no PE/2018, apesar da manutenção do

crescimento do PIB real existe uma revisão do crescimento das suas componentes. A revisão em

alta da variação esperada para o consumo privado, consumo público e exportações em +0,3 p.p.

em cada componente, é compensada pela revisão em baixa do crescimento da FBCF (-1,0 p.p.) e

pela revisão em alta das importações (+0,6 p.p.).

Para 2018, as previsões do MF estão em geral próximas da média ponderada das projeções das

restantes instituições, com exceção da estimativa para o crescimento das exportações, que define

o limite superior do intervalo apresentado (Gráfico 3). Ainda assim, a média ponderada das

projeções enquadra-se dentro do intervalo de 60% de confiança das previsões do MF para as

exportações em 2018 (Gráfico 2). Não deixando de representar um risco descendente significativo,

num contexto em que a conjuntura externa acumula sinais de abrandamento, este efeito é

mitigado pelo facto da estimativa do MF para as importações em 2018 ser superior à das restantes

instituições consideradas (ver Quadro 2).

Assim, as previsões para 2018 apresentadas no cenário em análise não alteram substancialmente

as conclusões apresentadas em abril no Parecer do CFP ao cenário macroeconómico subjacente

ao PE/2018, enquadrando-se as previsões relativas a este ano num cenário mais provável para a

economia portuguesa, quer face aos pressupostos assumidos para este ano, quer face à conjuntura

económica atual e os riscos implícitos.

15 DE OUTUBRO DE 2018________________________________________________________________________________________________________

309