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crescimento potencial e essa situação não é possível de ser mantida por

um período de tempo demasiado longo.

Do ponto de vista da execução da política orçamental a, já referida,

prudência faz sentido, considerando as «sombras» que pairam sobre a

conjuntura internacional, como sejam: as de uma «guerra comercial»

entre os E.U.A. e a China com repercussões à escala global; o «brexit» e

a possibilidade de uma saída do Reino Unido sem acordo com a U.E. em

áreas comerciais decisivas (como, por exemplo, no comércio de

serviços); a instabilidade nos mercados bolsistas, com a existência de

possíveis ativos sobrevalorizados, em particular nas grandes empresas da

economia digital; o “braço de ferro” da U.E. com a Itália e as suas

possíveis repercussões nos mercados financeiros; ou a tendência, já em

curso, para uma subida do preço dos produtos petrolíferos acima do

previsto (ou seja, acima dos 80 dólares o barril). Avaliando os principais

fatores de incerteza e o seu impacto, o relatório da P.O.E. calcula que

um crescimento da procura externa inferior em 2 p.p. ao previsto teria um

impacto negativo de 0.3 p.p. no crescimento do PIB e que um aumento

do preço do petróleo de 2% afetaria o PIB em 0.1p.p.. Ou seja, com estes

dois efeitos conjugados o PIB em lugar de crescer 2.2% só cresceria 1.8%.

Neste contexto, a resposta que o país tem que dar só pode ir no sentido

de ambicionarmos ter maiores ganhos de quota de mercado, dotando

a nossa economia de um perfil mais competitivo, de modo a não nos

limitarmos a acompanhar a evolução da procura externa relevante

dirigida à nossa economia e de conseguirmos dotá-la de capacidade

produtiva em condições de competir com produtos importados com um

elevado peso nas exportações e no investimento.

É, também, de relevar que o valor previsto, em termos reais, para o PIB

em 2018 (sem que sejam apresentados os seus valores nominais) aponta

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