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em linha com a média da União Europeia (a Comissão Europeia prevê

para esta um aumento de 2.3% em 2018 e de 2.0% em 2019) não

corresponde, de facto, ao desígnio da convergência que, tendo sido

interrompida com a crise seria retomada em 2017. É verdade que a

previsão de crescimento para 2019 do Governo está acima da

generalidade das previsões formuladas por outras instituições, nacionais

e internacionais, das quais destacamos, por serem as mais recentes, a do

Conselho de Finanças Públicas com 1.9% e a do FMI com 1.8% (este último

tradicionalmente avaliando por baixo o nosso desempenho), mas

colocar em torno dos 2% a tendência de crescimento no médio prazo da

economia portuguesa, como consta do P.E. é claramente um objetivo

insuficiente para uma economia que está ainda longe dos níveis médios

de desenvolvimento da União Europeia.

Temos dito, em pareceres anteriores, que um crescimento real de pelo

menos 3%, o que representa numa situação de normal evolução dos

preços termos um crescimento nominal de 4.5% a 5.0%, é um requisito

fundamental para termos uma alavancagem construída com base numa

dinâmica virtuosa de reforço competitivo da economia, ou seja, com um

contributo convergente das suas várias componentes (investimento,

consumo e procura externa) e com isso prosseguirmos, ao mesmo tempo,

uma consolidação das contas públicas nacionais sem recurso a medidas

orçamentais mais restritivas e condicionadoras do desenvolvimento do

país.

Em 2017, é verdade, que o Governo previa um crescimento bem abaixo

dos valores alcançados, mas, não se nos afigura provável que essa

situação se repita em 2019, mesmo considerando a existência de alguma

margem para um crescimento um pouco superior, se as incertezas

externas, que tem um impacto, sobretudo, negativo, não ocorrerem e se

a procura interna não abrandar. Temos vindo a crescer acima do

12 DE NOVEMBRO DE 2018____________________________________________________________________________________________________________

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