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vinham, aliás, evoluindo em perda desde praticamente o início do

século. Ou seja, os 42 mil milhões de investimento em 2008 comparam

com os 31 mil milhões de 2017 (-26%), esperando-se que a continuação

da recuperação prevista para 2018 encurte um pouco mais esse

diferencial que, no entanto, ainda andará pelos 10 mil milhões de euros.

O consumo privado deverá manter em 2018 os números do crescimento

do ano anterior (2.3%), ficando 0.3 p.p. acima da previsão do P.E.,

continuando a beneficiar da recuperação do rendimento disponível das

famílias. Já para 2019 o Governo prevê uma desaceleração do mesmo

com um crescimento de 1.9% (-0.1 p.p. em relação à previsão do P.E.).

O investimento deverá desacelerar significativamente em 2018, com

uma previsão de crescimento de 5.2% (ou seja -4.0 p.p. em relação a

2017), divergindo em -1.0p.p. da previsão do P.E., facto que o Governo

no relatório atribui a «eventos temporários» não especificados ou

insuficientemente fundamentados e que prevê sejam ultrapassados em

2019, avançando com uma previsão de maior crescimento para o

próximo ano, que no Relatório é fixada em 7.0% (em linha com o P.E.).

Trata-se de um número que consideramos particularmente otimista e de

difícil concretização, admitindo, contudo, que esta quebra possa ser

compensada por um maior aumento do consumo, o que, a acontecer,

mantém relativamente credíveis as previsões para a procura interna,

No que se refere à procura externa a evolução tem sido a da

continuação de um crescimento continuado mas em desaceleração,

com o valor previsto para 2018 a situar-se nos 6.6% (abaixo dos 7.8% de

2017, e com maior desaceleração nos serviços) e que baixa

significativamente em 2019 com uma previsão de 4.6% (-0.2 p.p. em

relação ao P.E.). Estes números estão, em 2018, ainda acima da procura

externa relevante dirigida à economia portuguesa, mas deverão

II SÉRIE-A — NÚMERO 25____________________________________________________________________________________________________________

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