O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

II SÉRIE-A — NÚMERO 36

20

curso de formação de mentores para o acompanhamento local das iniciativas, tendo-se desenhado uma

proposta de programa de ação para o aumento da representação e da participação das raparigas e mulheres

nas áreas de educação e profissionais das tecnologias digitais.

No domínio da educação, iniciou-se o processo de construção do movimento "Computação na Escola" com

vista a levar o ensino da computação e pensamento computacional aos jovens desde o primeiro ciclo. Foi

também estabelecido um protocolo entre o IEFP e o CCISP – Conselho Coordenador dos Institutos Superiores

Politécnicos com vista à conversão de licenciados nas áreas TIC e concluída a primeira fase do Programa

SWitCH (conversão de licenciados CTEM para as TIC, levada a cabo pelo ISEP em colaboração com o Porto

Tech Hub). Completou-se a primeira experiência de 7 cursos TeSP, cursos ministrados com a metodologia

"project based learning – PBL", e encontra-se em fase de consolidação o MACC (Minho Advanced Computing

Centre) bem como a sua ligação internacional quer à Universidade do Texas em Austin, quer ao Barcelona

Computing Centre. Foi também lançado (com elevado número e qualidade das candidaturas) o primeiro

concurso para projetos na área da Data Science entre a academia e entidades da administração pública.

Considerando estes desafios, aos quais se associa a produção de novos conhecimentos nas áreas digitais

e a participação nas redes internacionais de I&D, importa prosseguir em 2019 os seguintes eixos e medidas,

que enformam o Programa:

 Inclusão: com a generalização a todos os locais e camadas da população do acesso às tecnologias

digitais, para obtenção de informação, comunicação e interação;

 Educação: formação das camadas mais jovens através do reforço de competências digitais em todos

os ciclos de ensino e de aprendizagem ao longo da vida;

 Qualificação: mediante capacitação profissional da população ativa, dotando-a dos conhecimentos

necessários à integração num mercado de trabalho que depende crescentemente de competências digitais;

 Especialização: tendo em vista a qualificação do emprego e a criação de maior valor acrescentado na

economia, reforçando a oferta de Cursos Técnicos Superiores Profissionais nesta área, bem como a formação

graduada e pós-graduada de cariz profissional;

 Investigação: garantindo as condições para a produção de novos conhecimentos e a participação ativa

em redes e programas internacionais de I&D.

Concretamente, continuará a ser consolidado em 2019 um conjunto de ações específicas, orientadas:

 Ao apoio a projetos e novas práticas pedagógicas em escolas do ensino básico e secundário em temas

de lógica, algoritmos e programação, assim como em formas emergentes de cidadania na era digital;

 A continuar a assegurar a formação na área das TIC, através do Programa SWitCH (incluindo estágios

em empresas), dirigida a pessoas já inseridas na vida ativa, designadamente no âmbito da reconversão de

licenciados em outras áreas;

 Ao reforço e melhoria da oferta formativa na área das competências digitais no contexto específico da

Administração Pública, nomeadamente através dos projetos “Infoexclusão zero” e “AP Digital 4.0”;

 Ao aumento do número de alunos nos cursos TeSP nas áreas das TICE e expansão dos cursos em

metodologias PBL1 e ao lançamento de TeSP na nova modalidade de um ano para a reconversão e/ou

formação ao longo da vida de ativos, em colaboração com empresas;

 Ao incremento do número de formandos licenciados nas áreas CTEM2 (ou com competências

equivalentes) para áreas TIC;

 Ao suporte a uma rede alargada de academias e laboratórios de inovação, orientados para a formação

em competências digitais, nos Centros de Formação Profissional do IEFP, IP, e nos Institutos Politécnicos em

estreita colaboração associações empresariais, clusters e com empresas;

Ao estímulo a atividades de I&D em áreas emergentes do conhecimento e do desenvolvimento de novos

mercados de trabalho, garantindo o alargamento de parcerias internacionais em C&T com ênfase na área das

1 Problem Based Learning

2 Ciências, Tecnologia, Engenharia e Matemática.