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• Apostar na criação de um mecanismo de reforma a tempo parcial, como forma de promoção

do envelhecimento ativo e de permanência no mercado laboral, num quadro de

desagravamento das horas de trabalho;

• Definir áreas específicas para contratação de cidadãos seniores na Administração Pública;

• Conceber diversos programas de dinamização para cidadãos seniores, em função de distintos

perfis, que permitam a cada pessoa definir projetos de vida para a sua reforma, colocar a sua

disponibilidade de tempo ao serviço da comunidade e, deste modo, encontrar novas formas

de realização pessoal;

• Promover programas de voluntariado sénior, bem como apoiar iniciativas da sociedade civil

como as Universidades Sénior;

• Criar formas de atendimento personalizado para cidadãos seniores na prestação de serviços

públicos, nomeadamente através da prestação destes serviços em local escolhido pelo cidadão;

• Aprovar uma estratégia nacional de combate à solidão, prevendo um conjunto diversificado

de medidas, ajustadas aos diferentes contextos demográficos e meios socioeconómicos, para

atenuar este flagelo social que afeta sobretudo os mais idosos.

Garantir a qualidade de vida na terceira idade: por um envelhecimento saudável

A expectativa das pessoas em relação à qualidade dos cuidados de saúde que lhes são prestados ao longo

do ciclo de vida é mais exigente do que no passado – aspiram a manter-se ativas e autónomas à medida

que vão envelhecendo e, quando tal não é possível, esperam cuidados sociais e de saúde que preservem a

sua privacidade, dignidade e singularidade. A resposta às necessidades assistenciais deste grupo

populacional exige melhor integração dos vários níveis de cuidados, o que implica o desenvolvimento de

respostas integradas, centradas na pessoa e de gestão da doença crónica. Por isso, o Governo irá:

• Promover uma maior integração de cuidados, centrada nas pessoas, através de um plano

individual de cuidados que permita, relativamente a cada paciente, o acompanhamento das

suas múltiplas patologias e a tomada de decisões partilhadas;

• Implementar a figura do gestor do doente crónico, através de projetos-piloto, prevenindo

descompensações e hospitalizações evitáveis;

• Incentivar as boas práticas nas unidades de cuidados primários e hospitalares, tendo em vista

a redução de internamentos hospitalares evitáveis e dos efeitos adversos relacionados com os

cuidados de saúde (infeções, quedas, úlceras de pressão, etc.);

II SÉRIE-A — NÚMERO 2______________________________________________________________________________________________________________

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