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II SÉRIE-A — NÚMERO 39

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 Desenvolver, no âmbito do apoio à dependência, modelos de assistência ambulatória e ao domicílio,

em parceria com a saúde;

 Criar um novo serviço no SNS, nomeadamente através da utilização de novas tecnologias para a

monitorização do estado de saúde de pessoas idosas para, numa base estritamente voluntária e com

absoluta proteção da privacidade, assegurar um acompanhamento de proximidade e de emissão de

alertas de urgência relativamente à saúde de pessoas idosas que habitem em situações de

isolamento;

 Assegurar a concretização plena e efetiva das medidas de apoio aos cuidadores informais previstas

no respetivo estatuto.

Relativamente à «Agenda Estratégica: Transição Digital e uma Sociedade da Inovação», e tendo em

conta o desempenho recente da economia portuguesa, que resultou num crescimento acima da média da

União Europeia nos últimos três anos, e que se pretende consolidar ao longo da próxima década, importa

igualmente sublinhar a atuação do Estado numa dupla missão – o reforço das qualificações e competências

dos portugueses, cuja estrutura atual ainda constitui um dos principais constrangimentos ao desenvolvimento

da economia e sociedade portuguesa; e a retoma do investimento na simplificação administrativa, através de

iniciativas como o Programa Simplex, que facilite a interação dos cidadãos e empresas com o Estado.

É pois, nesta base, que o Governo se propõe desenhar o modelo de desenvolvimento do país – uma

economia e uma sociedade sustentadas no conhecimento, em que o crescimento da produtividade se baseia

na inovação, na qualificação das pessoas e na atuação no mercado global; uma sociedade inclusiva, que a

todos oferece as competências para que todos possam participar nas oportunidades criadas pelas novas

tecnologias digitais; uma economia aberta, em que o Estado apoia o processo de internacionalização das

empresas e a modernização da sua estrutura produtiva.

Neste domínio assume particular relevância o setor da saúde, por ser um dos setores que apresenta um

elevado potencial de renovação digital, onde é necessário continuar a aposta na melhoria do portal do SNS,

com novos serviços e garantindo um melhor e mais rápido atendimento. Hoje, através da Internet, já é possível

cada utente conhecer o seu histórico de medicação, alergias, vacinas, consultar dados sobre as

comparticipações a que teve acesso, registo hospitalar ou exames realizados, aceder a contactos de

emergência ou decisões de doação de órgãos, além de ser possível marcar consultas e obter informação

sobre serviços prestados ou profissionais de saúde. Para desenvolver ainda mais este projeto, o Governo

propõe-se:

 Desenvolver novas formas de prestar serviços e cuidados de saúde, nomeadamente:

 Aumentar a divulgação e utilização dos serviços digitais de saúde existentes através da

disponibilizando a informação em plataforma multicanal;

 Desenvolver o SNS24 – Centro de Contacto do Serviço Nacional de Saúde, reforçando os serviços

com mais meios de atendimento e apostando em novos serviços automáticos, na área da

telessaúde, como as teleconsultas, a teletriagem, a telemonitorização, o telediagnóstico ou o

telerrastreio;

 Capacitar o SNS para a utilização das ferramentas digitais;

 Investir em serviços mais qualificados para os utentes, oferecendo aos profissionais de saúde os

instrumentos que lhes permitam aceder a informação do utente, de forma simples e eficiente, quando

e onde ela é necessária, de modo adequado e seguro, como por exemplo implementar nos Sistemas

de Informação as normas de orientação clínica e outra fonte de informação relevante (ex.: efeitos

adversos os medicamentos, alergias, etc.);

 Promover o uso e implementação de meios de diagnóstico e terapêutica tecnologicamente

avançados, desenvolvendo formas pioneiras de tratar as diferentes tipologias de doença e

aumentando a cobertura para patologias em que esta é diminuta, nomeadamente através da

implementação de Sistemas de Informação e de mecanismos apoio à redução de riscos de

segurança para o doente;

 Estimular o uso de big data no SNS para prevenir problemas de saúde e estabelecer diagnósticos