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II SÉRIE-A — NÚMERO 39

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O Governo releva a importância para o sucesso das estratégias das Grandes Opções do Plano 2020-2023

de, por um lado, «serviços públicos de qualidade» e «instituições públicas fortes, capacitadas e com

competência» e, por outro, da «capacidade de envolvimento e mobilização» dos prescritores, promotores e

protagonistas das políticas públicas.

O Governo refere, ainda, que a natureza transversal e a ambição das estratégias e objetivos fixados

encontra correspondência no Orçamento do Estado de 2020, na sua orgânica e na Estratégia 2030 que servirá

de suporte ao Acordo de Parceria 2021-2017, assegurando que «os financiamentos do próximo período de

programação acompanharão as prioridades estratégicas».

Essa correspondência enquadra-se num contexto macroeconómico de aceleração da atividade económica

mundial e na zona euro, a que corresponde uma melhoria da procura externa relevante para Portugal.

Este contexto contribui para um cenário macroeconómico em que o Governo perspetiva que em 2020 «a

economia portuguesa continue em expansão, pelo sétimo ano consecutivo, prevendo-se um crescimento real

do PIB de 1,9% (crescimento idêntico ao do ano anterior). Este crescimento está em linha com o previsto na

última atualização do Programa de Estabilidade 2019-2023 (abril último)».

Segundo o Governo, a melhoria da procura externa conduzirá ao aceleramento do crescimento das

exportações para 3,2% em 2020. O investimento deverá desacelerar, crescendo 5,4%, devido ao menor

crescimento do investimento privado e o consumo privado deverá manter-se. As importações deverão

acompanhar a procura global, registando um crescimento de 4,4%. O mercado de trabalho deverá continuar a

evoluir positivamente e a inflação medida pelo Índice de Preços no Consumidor deverá crescer 1,0%.

É de se referir que as estimativas e previsões apresentadas neste cenário macroeconómico, comum ao

Orçamento do Estado para 2020, foram endossadas pelo Conselho de Finanças Públicas.

Cenário macroeconómico 2019-2020

(taxa de variação, em percentagem)

Fontes: INE e Ministério das Finanças