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3 DE JUNHO DE 2020

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desertificação. Segundo os autores «a produção intensiva da agricultura pode ser tanto uma fonte de riqueza

como um problema generalizado, no que diz respeito ao uso sustentado do solo e à desertificação». Os

autores apontam como pontos negativos a sobre-exploração das águas subterrâneas e a contaminação dos

solos com pesticidas. Apresentam, ainda, medidas que ajudam a combater a desertificação e a contaminação

dos solos resultado da agricultura intensiva.

SANTOS, José Lima – Agricultura e ambiente: papel da tecnologia e das políticas públicas. In O futuro da

alimentação: ambiente, saúde e economia [Em linha]. [Lisboa]: Fundação Calouste Gulbenkian, [2012]. P.

174-186. [Consult. 4 dez. 2019]. Disponível na intranet da AR:

http://catalogobib.parlamento.pt:81/images/winlibimg.aspx?skey=&doc=126100&img=11849&save=true>.

Resumo: Nesta obra sobre o futuro da alimentação, o autor vai analisar o modelo químico-mecânico de

produção agrícola, os desafios colocados pelo crescimento demográfico, a agricultura e a perca de

biodiversidade, o papel da tecnologia (intensificação sustentável) e o papel das políticas publicas no

«casamento» entre agricultura e defesa do ambiente.

No âmbito das políticas públicas de agricultura e conservação a solução seguida pela União Europeia tem

sido a de praticar uma agricultura menos intensiva, que necessita de maiores áreas, mas em que é possível

compatibilizar produção e conservação num mesmo espaço multifuncional (integração espacial das funções de

produção e conservação).

SANTOS, José Lima – Implicações éticas das políticas agrícolas: para uma intensificação sustentável. In

Ética aplicada: ambiente. Lisboa: Edições 70, 2017. ISBN 978-972-44-2073-8. P. 207-222. Cota: 52 –

51/2018.

Resumo: Neste artigo o autor aborda numa perspetiva tripla (ética, política e tecnológica) o desafio futuro

de alimentarmos uma população de nove a dez milhões de pessoas. Segundo o autor a expansão de área de

terras cultivadas é ecologicamente inaceitável, passando a solução pela intensificação agrícola das áreas já

cultivadas, protegendo a biodiversidade e coabitação, evitando a poluição, a conversão de habitat natural e a

erosão do solo.

SILVEIRA, André [et. al.] – The sustainability of agricultural intensification in the early 21st century

[Em linha]: insights from the olive oil sector in Alentejo (Southern Portugal). [S.l.: s.n., 2018]. [Consult. 9

dez. 2019]. Disponível na intranet da AR:

http://catalogobib.parlamento.pt:81/images/winlibimg.aspx?skey=&doc=129348&img=14795&save=true>.

Resumo: Este artigo aborda a questão da sustentabilidade da intensificação agrícola e seu financiamento

contínuo no Alentejo, mais propriamente no sistema de irrigação do Alqueva, situação que ocorre desde 2002,

data em que a barragem principal foi concluída. O estudo aborda a produção do azeite que, em 2017, já

ocupava 57% das terras recém-irrigadas. Segundo os autores o processo de intensificação agrícola no sul de

Portugal é relativamente novo e importa compreender melhor os seus contornos, mecanismos e potenciais

implicações. O artigo foca-se nas redes emergentes de atores (e que são novas no contexto em questão) e

suas implicações para a criação de comunidades rurais sustentáveis, abordando as interdependências entre

economia, comunidade e ecologia.

O cap. V (p. 11) aborda especificamente esta nova rede de atores e as implicações na economia e

comunidade locais.

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