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12 | II Série B - Número: 002 | 29 de Setembro de 2007

Novas nem sequer pelos que neles votaram e que estas decisões são tomadas por quem não precisa destas urgências.
Ricardo Candeias afirma ter pensado que a decisão não era irreversível quando anunciada, mas constatou que não era assim; afirma tratar-se da vingança de alguém; salienta que a Comissão Técnica não ouviu a população.
João Teresa Ribeiro, antigo Presidente da Câmara Municipal afirma que esta é uma luta que os obrigam a travar e que essa luta tem de continuar; defende que outros Deputados deviam estar presentes designadamente do partido mais votado para a Assembleia da República; questiona que votos teria este partido se tivesse anunciado o encerramento do SAP na campanha eleitoral.
Joaquim Pedro, presidente da Comissão Administrativa da freguesia de Vendas Novas afirma que sempre lhes foi dito que qualquer alteração ou encerramento implicaria outras medidas que afinal não existiram; informa que logo a seguir ao encerramento um cidadão com um AVC foi atendido no corredor pelos médicos do Centro de Saúde e que se tivesse ido para Évora conforme indicação da Sub-Região as consequências teriam sido bastante graves; que uma consulta pedida no dia 28 de Maio foi marcada para 20 de Junho; que mesmo das 8 às 22 há períodos sem médico.
Rui Branco refere a existência de um segurança com instruções para questionar os utentes à porta sobre o seu destino no Centro de Saúde.
José Filipe, Presidente da Assembleia Municipal, refere a reunião realizada com a Secretária de Estado Adjunta da Saúde que garantiu que o processo de Vendas Novas não ficaria na gaveta e que apesar do relatório da comissão técnica a decisão seria política, que nos locais a encerrar nada seria feito sem ouvir os autarcas, que o encerramento implicaria compensações; José Filipe salienta que afinal o prometido concurso para nova ambulância ainda nem foi lançado e que foi reduzido o pagamento dos consumíveis pelo INEM aos bombeiros; refere que a situação é difícil de suportar para os bombeiros que poderão ter de vir a devolver a ambulância do INEM que operam; lembra que uma ambulância não pode dar resposta à ocorrência de dois problemas em simultâneo; informa que no dia da concentração o Dr. Martinho Vieira conduziu a RTP na reportagem e seleccionou o pessoal do Centro de Saúde a ser entrevistado.
Antónia Bicho salientou a aflição da neta grávida sobre onde se dirigir na altura do parto; referiu o caso do marido diabético que perante indisposição nocturna esperou pela manhã para se dirigir ao Centro de Saúde; afirma que o Governo pede que as pessoas tenham mais filhos mas não lhes dá condições para tal.
Glória Clemente aponta o caso do filho com problemas respiratórios que era até aqui atendido com frequência no SAP e que agora será mais complicada a deslocação para Évora; entende que se está a andar para trás em relação a tudo por quanto se lutou no 25 de Abril; pergunta para onde vão os descontos e como se pode pagar a saúde com salários tão baixos; refere ainda que ela própria tem problema oftalmológico que em caso de crise exige intervenção imediata.
Antónia Mendes trabalha em instituição de crianças e idosos; refere que até aqui levavam as crianças à urgência do Centro de Saúde e que se tiverem de ir para Évora não é possível as crianças serem acompanhadas por uma auxiliar tendo que ir sozinha ou aguardar pelos pais.
António Serralha refere que há 1500 utentes sem médico de família em Vendas Novas; que o folheto distribuído pelo Ministério da Saúde tem várias mentiras: a única consulta de Telemedicina a funcionar regularmente é a de Dermatologia; que o CODU ainda continua a encaminhar para o Centro de Saúde, mesmo após a activação da VMER, sendo que o atendimento é feito no corredor, estando o material necessário no SAP entretanto encerrado; que se anuncia o levantamento de receituário até às 22 horas mas só funciona até às 20 horas; que o tempo de espera para marcação de consulta é para alguns médicos de várias semanas e até de dois meses; que as consultas de Psicologia Clínica não funcionam e também não há Nutricionista; que as visitas domiciliárias são apenas de enfermagem e não há seguimento pelo médico de família.
Paulo Correia refere que nasceu em 1973 em Vendas Novas e que o seu filho em 2007 nasceu em Setúbal e tem urgências em Évora.
O Sr. Verdelho, Comandante dos Bombeiros de Vendas Novas, referiu que todas as chamadas têm de ser encaminhadas para o CODU nas 24 horas e que ainda na semana anterior o CODU tinha enviado um doente para o Centro de Saúde; lembra que a Landeira está a 25 km de Setúbal e a 78 km de Évora e que os doentes em geral não são aceites em Setúbal; que ainda não sabem bem para onde levar os doentes; que os bombeiros passaram a pagar os consumíveis até aqui suportados pelo INEM; que em relação à nova ambulância nem a adjudicação foi ainda feita estando prometida para há três meses atrás.
Sofia Azenha salientou a arrogância de quem toma estas decisões; afirmou que as alternativas não estão criadas e que as ambulâncias não substituem a falta de urgências; refere que desde o início de Maio que a linha de atendimento já dava a urgência de Vendas Novas como encerrada; que no próprio dia da vigília uma utente viu a sua consulta marcada para dois meses depois.
José Julião manifestou disponibilidade para ir a Lisboa manifestar-se pela reabertura das urgências.
Ana Teresa referiu que num dos dias anteriores uma utente de Barcelos, em trabalho em Vendas Novas esteve para ser encaminhada para as urgências de Montemor ou Évora uma vez que não estava inscrita no Centro de Saúde e não havia atendimento urgente.