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76 | II Série B - Número: 054 | 22 de Janeiro de 2009

comboio estaciona do apeadeiro, os seus degraus distam cerca de 40 cm em altura do piso do apeadeiro e cerca de meio metro de distância (para dentro da linha) do piso do apeadeiro. Há notícias de que já houve pessoas que caíram devido à Incapacidade de «saltar» para o comboio, e embora ainda não tenham surgido casos de grave lesão em termos de integridade física, o que temos é justamente que evitar que uma notícia dessas possa vir a ocorrer. Assim, importa saber que medidas estão pensadas, urgentemente, para resolver esta insegurança de acesso ao comboio que se verifica no apeadeiro do Quebedo.
Por último, importa referir que os horários praticados na linha do Sado actualmente não são compatíveis com as necessidades das populações. Isto porque se verifica que o último comboio que sai das Praias do Sado, em direcção ao Barreiro, é às 23,40h. Ora, há empresas a laborar por turnos, cujos trabalhadores saem às 24cyrH. Ou seja, estes trabalhadores têm a opção de se deslocar por modo ferroviário de transporte até ao emprego, mas não têm possibilidade de regressar do mesmo modo. Leva esta situação a que estejam impossibilitados de, nos seus movimentos pendulares, optar pela utilização do transporte ferroviário. O mesmo é dizer que a carência de horários ajustados leva ao não fomento da utilização deste modo de transporte, que, ao contrário, importa fomentar pelas mais diversas razões, incluindo as de ordem ambiental.
Sugere-se, assim, que, no mínimo, os comboios da linha do Sado circulem até próximo da 1 h da manhã.
Assim, ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais aplicáveis, solicito ao Sr.
Presidente da assembleia da República que remeta as seguintes perguntas dirigidas ao Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações: 1. Para quando se prevê a conclusão da requalificação das estações e apeadeiros da linha ferroviária do Sado? 2. A que se deveu o atraso verificado nessas obras de requalificação? 3. De onde provém o material eléctrico circulante nesta via ferroviária e quantos anos têm essas composições? 4. Tem o Governo conhecimento da situação de insegurança, no acesso ao comboio, que se verifica no apeadeiro do Quebedo? 5. O que está pensado, a curto prazo, para remendar essa situação e para restabelecer a segurança necessária aos utentes? 6. Concorda o Governo em alargar o horário da circulação de comboios até cerca da 1 h da manhã, por forma a ¡r ao encontro das necessidades da populações e, deste modo, fomentar a opção da utilização do modo ferroviário de transporte na península de Setúbal?