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119 | II Série B - Número: 066 | 12 de Fevereiro de 2009

Assunto: Dificuldades de acesso ao crédito das PME na Região Autónoma dos Açores Destinatário: Ministro de Estado e das Finanças Queixam-se, e com razão, os empresários açoreanos de dificuldades de acesso ao crédito junto do sistema bancário.
Segundo tem sido divulgado em órgãos de comunicação social de referência, vários grandes bancos nacionais, incluindo a Caixa Geral de Depósitos, da directa e exclusiva propriedade do Estado, aventuraram-se a emprestar dinheiro, em grandes quantidades, para efeitos de aquisição de acções, durante o período de euforia da Bolsa.
No presente quadro de crise, descobre-se agora que alguns especímenes da fina flor do empresariado português "devem as guedelhas", como se diz nos Açores, à banca; e esta, por sua vez, vê os ditos créditos especulativos — que só no caso BCP atingem três mil milhões de euros, quase o custo do prometido aeroporto de Lisboa... — garantidos por títulos desvalorizadíssimos e anda em palpos de aranha para não ter de assumir os prejuízos da aventura.
Com espanto e indignação gerais, tomou-se conhecimento que os ditos créditos foram, ao menos para certas entidades, prorrogados e com suspensão de pagamento de juros — isto quando os mesmos generosos banqueiros se afanam em executar, com capital e juros, pendentes, vincendos e de mora, os pequenos débitos de habitação e outros, de empresas ou de cidadãos comuns.
REQUERIMENTO Número /X ( .ª)
PERGUNTA Número 1156/X (4.ª) Еx.mo Sr. Presidente da Assembleia da República