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66 | II Série B - Número: 094 | 1 de Abril de 2009

Afinal que azeite era vendido nos tradicionais galheteiros? Qual a sua origem, a sua qualidade, a sua acidez, entre muitos outros parâmetros que o cidadão pode apreciar quando consome azeite? Nenhuns! E será que às Finanças era entregue o IVA do azeite adquirido a granel e vertido para o galheteiro? О que é interessante nesta intervenção desastrosa - mais uma!... - do Senhor Ministro da Agricultura é que ela tenta ceder a uma parte do lobby dos restaurantes mas ignora, contudo, o regozijo dos olivicultores, dos transformadores e dos embaladores de azeite pela iniciativa original, bem como claro está! - dos consumidores, os quais gostam de conhecer a história do azeite que lhes é servido.
Seria, pois, interessante saber o que sobre isto pensa o Senhor Secretário de Estado do Comércio, que tutela também a área dos consumidores...
E seria curioso conhecer os detalhes desta iniciativa legislativa: a tal no sentido de facultar aos restaurantes os galheteiros invioláveis, desde que exista uma carta de azeites. Será que azeites de renome, alguns com medalhas mundiais, os melhores do mundo, irão ser servidos na velha almotolia? Adquiridos engarrafados e depois despejados para o velho galheteiro? Será que é deste modo que se promove a excelência dos nossos azeites? No galheteiro ou numa embalagem individual e inviolável? E quem verificará a qualidade do azeite anunciado na carta de azeites? Quem assegurará que ele não está adulterado por outros azeites que não o divulgado? Uma factura e um recibo? Ou será que a iniciativa anunciada terá em consideração este princípio de senso comum - refira-se já implementado: o de que o azeite de excelência anunciado ao cliente é sempre servido em embalagens invioláveis? Nenhum dos cidadãos ficou esclarecido sobre esta reflexão legislativa, como e quando vai acontecer e se merece a concordância da tutela dos consumidores.
A isto acresce um facto de não menor importância: o dos investimentos já efectuados por