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62 | II Série B - Número: 105 | 17 de Abril de 2009

Assunto: Situação social na empresa Lusotufo Destinatário: Ministério da Economía e da Inovação O Grupo Lusotufo, SA, dedica-se há mais de 40 anos à produção e comercialização de fios e revestimentos têxteis de solo. Com as suas seis empresas representa o maior grupo empresarial da Península Ibérica neste sector. A casa mãe, Lusotufo, Indústrias Têxteis Irmãos Rolas, SA, situa-se na freguesia de Cortegaça, concelho de Ovar, onde emprega cerca de 430 trabalhadores.
Durante largos anos a Lusotufo registou períodos de forte crescimento, durante a qual a empresa alargou a sua área de negócio e apostou na procura de novos mercados externos, tal como apontavam os teóricos da globalização e das vantagens comparativas. Passados poucos anos de euforia veio a ressaca e começaram as dificuldades. Aumento da concorrência dos países asiáticos, perda de competivldade devido à valorização do euro, altas taxas de juros e a partir de 2008 decréscimo das vendas {28% em 2008 e 38% nos dois primeiros meses de 2009) Perante este cenário de crise, e à semelhança do que acontece por todo o País, a Lusotufo não encontra outra forma de sair da crise, senão atacando os mesmos de sempre. Depois da não renovação de contrato com dezenas de trabalhadores a prazo, a empresa avançou recentemente com um processo de despedimento colectivo, totalizando 74 trabalhadores, ou seja, cerca de um terço da sua mão-de-obra em Ovar, situação que já foi denunciada pelo PCP através da pergunta n.º 1543/X, apresentada a 11 de Março, e até hoje sem resposta por parte do Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social.
Sublinhe-se que, nas alegações da empresa que sustentam este despedimento colectivo, encontram-se motivos que contrariam tudo aquilo que o Governo tem vindo a apregoar no pretenso combate à crise económica: agravamento dos juros bancários, dificuldade no acesso ao

REQUERIMENTO N.º /X ( )
PERGUNTA N.º 2013/X (4.ª) Ex.mo Sr. Presidente da Assembleia da República