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100 | II Série B - Número: 120 | 1 de Julho de 2009

Mais informaram que este encerramento temporário decorreria pelo período de tempo estritamente necessário à elaboração do projecto e à realização das obras e que tudo seria feito com celeridade por forma a criar o menor incómodo possível às populações servidas por estas linhas. No caso da linha do Corgo, entre Régua e Vila Real, este é mesmo o único transporte público ao serviço das populações.
Ainda segundo o comunicado das duas empresas estas «intervenções nas linhas do Tâmega e Corgo estão programadas para se iniciar dentro de quatro meses (...)», intervenções essas que, nas palavras de responsáveis da Refer citados pela Lusa, serão «profundas para corrigir o mau estado das vias em alguns locais» e que «esta situação não podia ser gerida com os comboios a circularem».
Todavia, se quanto à necessidade da realização de obras para a reposição dos padrões de segurança e requalificação destas vias em toda a sua extensão se gerou um enorme consenso junto das populações e dos seus legítimos representantes, já quanto à forma repentina como tudo se precipitou, com o encerramento a ser decretado da noite de 24 para a manhã do dia 25 de Março sem que tenha havido qualquer informação prévia às populações e sem a necessária e ponderada organização de transportes públicos alternativos, foi motivo de grande revolta e indignação junto das populações.
Importa ainda referir que até ao presente momento ainda não foi tornado público o referido relatório nem o Governo emitiu qualquer nota ou esclarecimento oficial sobre esta matéria.
Acontece que o jornal Público de hoje, 26 de Março, chama este assunto à primeira página, dando a conhecer a intenção do Governo de vir a investir 40 milhões de euros na requalificação das linhas do Corgo e Tâmega: 14 milhões de euros na linha do Tâmega e 26 milhões na linha do Corgo.
Mais informa que esta decisão de encerramento já era esperada e que estava a ser preparada ao mais alto nível na Refer desde há alguns meses, com a concordância do Governo, bem como que esta requalificação profunda não só não consta do plano de actividades da Refer, como a verba de 40 milhões de euros agora avançada não está sequer orçamentada.
A ser verdade tudo o que vem referido nesta peça jornalística, tal significa que o Governo era conhecedor há muito tempo desta situação e, como tal, não se compreende nem se admite que não tenha informado atempadamente as populações e os seus autarcas do possível encerramento destas vias.
Por outro lado, se o encerramento estava a ser preparado há já alguns meses pela Refer com o conhecimento do Governo, então esta decisão de encerrar as linhas não decorre única e exclusivamente de um relatório de segurança, tal qual foi avançado, relatório esse que apenas terá sido entregue à