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Embora nenhum dos documentos apresentados afirme que o negócio estava a ser fechado, também nenhum afirma que “o negócio n~o se confirma”.

7. Sobre o momento em que a PT da conhecimento ao Primeiro-ministro do

negócio e em que Mário Lino comunica à PT a oposição do Governo em relação ao mesmo

No dia 26 o ministro Mário Lino comunica à PT a decisão do Governo, tomada no dia 25 de Junho. Nesse dia (25 de Junho), durante o jantar em casa do ex-ministro Manuel Pinho, Henrique Granadeiro tinha comunicado ao Primeiro-ministro José Sócrates que a PT tinha desistido do negócio.

Henrique Granadeiro jantou com o Primeiro-ministro no dia 25 de Junho. Nesse jantar comunicou ao Primeiro-ministro que tinham existido negociações mas que o negócio estava encerrado.

Henrique Granadeiro, CPI: “Disse, expressamente, que tínhamos reunido o Conselho, que a questão não estava agendada, que não tinha havido deliberação sobre essa matéria e que o negócio não ia para a frente. Exactamente”

Henrique Granadeiro, CPI: “Pergunta: Portanto, o senhor disse ao Primeiro-ministro que o negócio não ia para a frente? O Sr. Dr. Henrique Granadeiro: - Disse, claramente.”

Henrique Granadeiro revela ainda que o Primeiro-ministro José Sócrates não lhe comunicou, nesse momento, a opinião já tomada pelo executivo.

Henrique Granadeiro, CPI: “Ele tomou conhecimento e não me fez qualquer crítica, nem me fez qualquer observação, nem me disse «mas que pena», nem me fez qualquer apreciação de ordem valorativa.”

O jantar de dia 25 foi o momento em que Henrique Granadeiro deu “conhecimento formal” ao Primeiro-ministro sobre o negócio de compra da MEDIA CAPITAL por parte da PT, adiantando que a PT já tinha desistido do negócio. Nessa mesma altura o Primeiro-minsitro já tinha decidido qual a posição do Governo sobre o assunto, mas não a transmitiu a Granadeiro.

«O responsável da PT estranha o episódio em que Sócrates afirmou na AR, depois dessa conversa, que o Governo iria opor-se ao negócio – que já estava rejeitado - , para não levantar suspeitas de intromiss~o editorial na TVI. “N~o percebi isso, fiquei um bocado surpreendido”» (Publico, 11-02-10).

Na audição da CPI, o presidente do Conselho de Administração afirma, relativamente a esta questão:

“Efectivamente, eu disse-lhe que não compreendia o que o Sr. Ministro estava a dizer, porque nós, no dia anterior, tínhamos decidido não ir para a frente com o negócio. Disse isso

II SÉRIE-B — NÚMERO 163______________________________________________________________________________________________________________

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