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Governo para fazer aquele negócio, mas também não queria falar com o Governo sobre aquele negócio.”

Henrique Granadeiro, CPI :“Eu já expliquei, Sr. Deputado. Se lhe dei uma indicação segura de que pedia uma entrevista ou manifestava interesse numa audiência com o Sr. Primeiro-ministro na semana seguinte era porque, nessa semana, efectivamente, eu não gostaria de levar aquele problema ao Governo. Qual era a minha intenção? Seguramente, seria para lhe dar conta de que n~o tinha havido negócio”

Quando questionado sobre este assunto, no âmbito da CPI, o Primeiro-ministro responde:

Primeiro-ministro: “Sei que o Presidente do Conselho de Administração da PT, não sei se pessoalmente ou através do respectivo secretariado, terá telefonado para o meu Gabinete na semana entre 21 e 27 de Junho para agendar uma reunião para a semana subsequente. Não foi indicado nenhum tema para essa reunião, que nunca chegou a ser agendada. A reunião não se chegou a realizar porque depois de nos termos encontrado no jantar de dia 25 de Junho (vd. Resposta à pergunta nº3), e depois da reunião ocorrida no dia 26 com o então Ministro das Obras, Transportes e Comunicações (vd. Resposta à pergunta nº 6), o Presidente do Conselho de Administração da PT não voltou a manifestar interesse na sua realizaç~o.” (pergunta 48)

Segundo os intervenientes, a reunião não se chegou a realizar, em virtude da decisão tomada pelo Governo de se opor ao negócio.

3. Afirmações do Primeiro-ministro sobre a data do conhecimento do negócio

Na sequência das notícias divulgadas, o Primeiro-ministro é confrontado com esta questão, no dia 24 de Junho, no Parlamento, onde afirma não ter sido informado sobre o negócio. Mais tarde, já em Fevereiro de 2010, reitera a sua posição, distinguindo, desta vez, o carácter formal e informal da informação. No dia 24 de Junho o Primeiro-ministro José Sócrates afirma:

“O Governo não dá orientações, nem recebeu qualquer tipo de informação sobre negócios que tenham em conta as perspectivas estratégicas da PT”, acrescentado que “A PT é uma empresa com autonomia que pode desenvolver os seus negócios com total autonomia.”

Diz ainda, no dia 24, no final da sessão plenária da Assembleia da República:

“O Governo nada sabe, nem deu instruções, nem lhe foi perguntado nada.”(…) “Nada sei disso, s~o negócios privados e o Estado n~o se mete nesses negócios.”

8 DE JULHO DE 2010______________________________________________________________________________________________________________

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