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- o conteúdo das conversas muda completamente depois do dia 25 de Junho quando há conhecimento de que existem intercepções telefónicas; começando a construir-se a versão ficcional que foi contada à CPI por vários intervenientes na operação; - essa versão ficcional é elaborada e exposta em detalhe por Rui Pedro Soares a Paulo Penedos; - Rui Pedro Soares considera-se vítima de uma armadilha de José Eduardo Moniz e os dois principais executores da operação começam a querer desresponsabilizar-se do que aconteceu; - a entrada em cena da Ongoing e os aspectos financeiros da sua actuação são acompanhados com igual detalhe;

- várias vezes se refere, nomeadamente por parte de Rui Pedro Soares e por Armando Vara, as opiniões e intenções de “Sócrates” e do “chefe”, obtidas quer em contactos directos ou

indirectos. 32. Existe uma enorme quantidade de factos e eventos registados na integralidade dos documentos que podiam ser referidos. De novo se insiste em que qualquer enumeração fragmentada perde a perspectiva do conjunto. É o conjunto que esclarece o que se passou. Saliente-se igualmente que quando o PM foi acusado de mentir no Parlamento, foi-o pelo facto de se considerar implausível que desconhecesse pela sua posição o negócio anunciado da PT. Nessa altura, ninguém sabia quem era Rui Pedro Soares ou Paulo Penedos, e muito menos qualquer papel de Armando Vara. Quando muito mais tarde começou a saber-se, pelas notícias da comunicação social sobre o caso “Face Oculta” o que acontecera

é que surgiu o escândalo público que deu origem a esta CPI. Ninguém antes sonhava sequer o que acontecera nesses dias de

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