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existido, imbricado nesta “operação”, um negócio legítimo principalmente por parte de responsáveis da PT, mas ele estava completamente inquinado pela motivação e pela condução política dos seus executantes principais. Aliás, tal não escapou à própria observação de Henrique Granadeiro que, percebendo as implicações políticas do “negócio”, referiu que só uma “visão tecnocrática” as pode ter ignorado. 30. Esta “operação” desenvolveu-se em conjunto e em comunicação com outros procedimentos ilegais, alguns dos quais estão a ser julgados nos tribunais próprios, respeitantes quer a financiamento partidário quer a corrupção (o processo sobre a contratação de Figo). Eles têm os mesmos intervenientes e fazem parte de um mesmo fôlego, de um mesmo movimento: usar os poderes desses quadros do PS em empresas para prosseguir objectivos políticos ao serviço do partido e do governo.

4 – O que aconteceu 31. A CPI ignorou todo um vasto conjunto de informações que revelam, explicam e tornam compreensíveis as faltas de memória, invocações de segredo, recusas de resposta, contradições, ambiguidades, etc. nos depoimentos. Muitos depoimentos feitos na CPI deveriam ser confrontados com essas informações, a começar pelas “respostas” do

Primeiro-ministro, um exercício pouco mais do que habilidoso de fuga à verdade, para assim demonstrar cabalmente as incoerências detectadas. Entre essas informações contam-se as seguintes:

- O início das intercepções telefónicas relevantes em fins de Maio de 2009 é feito quando a operação TVI já está em curso

8 DE JULHO DE 2010______________________________________________________________________________________________________________

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