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36. A gravidade do que aconteceu não pode ser minimizada: em ano eleitoral, um grupo de responsáveis do PS, com lugares de nomeação política em empresas em que o estado tem intervenção, conduzem uma operação destinada a controlar a linha editorial de órgãos de comunicação que o Primeiro-ministro considerava hostis. Se considerarmos este facto como normal, trivial ou menor, estamos a abrir caminho a todos os abusos do poder, todas as manipulações, à própria degradação e viciação da democracia. 37. Os deputados do PSD não colaboraram com tal estado de coisas durante toda actividade da CPI e lamentam as fragilidades do seu Relatório final. Não se trata de acusar o Relatório de não ser verdadeiro e conforme aos factos e eventos apurados pela CPI. A sua dupla resposta de sim às duas perguntas que constituíam o objecto desta CPI é positiva. No entanto, apesar de dizer verdades, essas verdades são apenas meias verdades, bastante longe da gravidade dos factos e da responsabilidade dos seus intervenientes a começar pelo Primeiro-ministro . No entanto, mesmo com esta posição muito crítica, parece-me injustificável que se possa inviabilizar a possibilidade da CPI chegar a conclusões daí o voto favorável ao Relatório.

II SÉRIE-B — NÚMERO 163______________________________________________________________________________________________________________

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