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ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA
REQUERIMENTO
Número / ( .ª)
PERGUNTA
Número / ( .ª)
Publique - se
Expeça - se
O Secretário da Mesa
Assunto:
Destinatário:
Ex. ma Sr.ª Presidente da Assembleia da República
O funcionamento do Serviço de Urgência do Hospital N. Sra. do Rosário - Barreiro encontra-se
saturado. Este hospital, pertencente ao Centro Hospitalar Barreiro/Montijo e serve os concelhos
do Barreiro, Moita, Montijo e Alcochete.
No dia 26 de Fevereiro de 2013 o Serviço de Urgência entrou em rotura, pelas 14 horas, e foi
solicitado ao INEM que encaminhasse os doentes para outros hospitais da zona (Setubal e
Almada), segundo a administração do centro hospitalar.
Se visitarmos este hospital podemos verificar que os doentes se amontoam pelos corredores,
existem doentes em macas por todos os cantos, misturam-se doentes com diferentes patologias
e as ambulâncias ficam retidas, por tempo indeterminado, por falta de camas.
Contrariamente o Hospital Distrital do Montijo, onde foram gastos muitos euros, tem um serviço
de urgência, que não passa de um posto de triagem, e que faz com que os utentes vão
diretamente para o hospital do Barreiro, sem por lá passar.
Não é aceitável que se desperdicem recursos físicos e humanos, como se passa com o Hospital
Distrital do Montijo, num momento em que os utentes do Centro Hospitalar Barreiro/Montijo
sentem que existe um retrocesso na prestação de cuidados nos serviços de saúde.
Mas, não é menos verdade, que a falta de recursos humanos, em especialidades como
cardiologia, medicina e oncologia poderá trazer riscos acrescidos aos utentes do Hospital do
Barreiro.
Mais a sul, são os autarcas de Santiago do Cacém, Alcácer do Sal, Grândola. Odemira e Sines
que afirmam que os serviços de saúde da região “estão em risco de rotura”.
O número de médicos tem vindo a diminuir, só Odemira perdeu três médicos em três meses, a
promessa de alargamento do período de funcionamento do centro de saúde de Grândola não
passa disso mesmo e a falta de médicos persiste, o Hospital do Litoral Alentejano tem falta de
recursos humanos e os utentes queixam-se de perder horas infinitas para serem atendidos.
A saúde não pode ser um negócio é um direito.
Assim, ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais aplicáveis, solicito a S.
Exª a Presidente da Assembleia da República que remeta ao Governo a seguinte
Pergunta, para que o Ministério da Saúde possa prestar os seguintes esclarecimentos:
1 – Confirma o Governo as situações acima referidas?
X 1517 XII 2
2013-03-22
Paulo
Batista
Santos
(Assinatura)
Digitally signed by
Paulo Batista
Santos (Assinatura)
Date: 2013.03.22
12:18:30 +00:00
Reason:
Location:
Situação na saúde a sul do Tejo
Min. da Saúde
II SÉRIE-B — NÚMERO 122
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